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A vegetação ganhando vitalidade. As primeiras edificações. Retratos do campus “Luiz de Queiroz” em preto e branco revelando vias com tráfego ainda modesto. O Edifício Central, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) apenas com dois pavimentos. Essas e outras imagens podem ser conferidas por aqueles que visitarem, até o próximo dia 02/03, a exposição “Fotografias dos Negativos em Vidro”, instalada no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes Luiz de Queiroz.

O acervo pertence ao Museu e, até o ano passado, estava guardado somente em negativos de vidro, quando uma iniciativa do Serviço de Cultura e Extensão Universitária (SVCEx), da Seção de Atividades Culturais (SCAC), do Museu “Luiz de Queiroz”, da Assessoria de Comunicação (Acom), e com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, possibilitou a digitalização. Durante o primeiro semestre de 2010, o fotógrafo José Luiz Tonin foi o responsável pelo processamento dos 1139 negativos em vidro, de fotos feitas entre as décadas de 1920 e 1950.

Buscando mostrar aos docentes, alunos, funcionários e comunidade externa o resultado da ação, a exposição traz 40 fotos impressas, com projeção digital de todas as imagens. “Eu sempre gostei de trabalhar com fotos antigas, então foi uma experiência muito rica. Gostaria que mais fotos como essas chegassem até a mim”, comenta Tonin. Entre as dificuldades encontradas pelo fotógrafo, ele conta que a maior foi a de descobrir como transformar os negativos em arquivos digitais, já que nunca havia feito esse trabalho antes.

Edno Dario, especialista em museografia e exposição da Escola, conta que a mostra é importante pois certifica que o acervo está bem cuidado e que agora, depois da digitalização, os negativos estão sendo higienizados para que continuem em bom estado. Além disso, a partir da colaboração da Associação dos Docentes Aposentados da ESALQ (ADAE), os professores Anivaldo Pedro Cobra, Duvílio Aldo Ometto e Justo Moretti Filho legendaram algumas das fotos reveladas. “Ainda sim, muitas pessoas e lugares retratados ainda não foram identificados e, por isso, caso algum visitante identifique algo, solicito que nos avisem para que possamos saber do que se trata e registrar a informação”, acrescenta Dario.

A mostra, que foi aberta em 13 de fevereiro, fica disponível para visitação de segunda à sexta-feira, até o dia 3 de março, das 08h às 11h30 e das 13h30 às 17h. Informações pelo telefone (19) 3429-4305. Carla Oliveira