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O grupo publicou, em 2011, diversos artigos com foco na identificação computacional de plantas brasileiras. Um dos artigos de mais destaque foi publicado na revista Plants Systematics and Evolution, em parceria com a professora Rosana Kolb, da Unesp de Assis.
“Estudamos duas famílias de difícil reconhecimento que ocorrem no cerrado brasileiro. Utilizamos um scanner convencional para digitalizar as imagens das folhas e conseguimos 100% de acerto na identificação dessas espécies”, contou Bruno
Segundo ele, à medida que os pesquisadores unem física, matemática e computação pra analisar a biodiversidade por meio de imagens, conseguem avançar o conhecimento e gerar novos produtos e métodos. Em 2011, a equipe do projeto, em parceria com outros grupos da USP, patenteou uma tecnologia que utiliza o método de visão computacional para avaliar imagens de folhas, permitindo detectar matematicamente a carência de nutrientes em pés de milho.
“Aquela foi uma metodologia bem-sucedida que surgiu no decorrer do projeto, com um foco diferente da ideia central do projeto. Mas nosso objetivo final é um dia chegar a uma tecnologia de reconhecimento de plantas que permita ao biólogo fazer com facilidade o levantamento de espécies de uma floresta munido apenas de um equipamento portátil”, explicou o professor do IFSC-USP.
O levantamento de espécies vegetais em florestas é tradicionalmente feito a partir de flores e frutos. As folhas não costumam ser utilizadas por causa de sua imensa variabilidade.
“Para nós, o que torna essa abordagem interessante é justamente a grande variabilidade das folhas, porque nos obriga a criar novos métodos. Do ponto de vista das ciências exatas, a identificação de plantas é um tipo de desafio que leva a grandes avanços na física, na matemática e na computação. Quanto mais complexo o problema, maior a oportunidade de avanço científico”, afirmou Bruno.
Quando as novas metodologias forem aprimoradas, segundo o pesquisador, os botânicos não precisarão mais esperar as árvores frutificarem ou florescerem para fazer sua identificação.
“Cada espécie tem ciclos diferentes de vida, florescendo e frutificando em períodos distintos. Isso torna muito difícil o levantamento florestal de uma região. Nosso objetivo é superar as dificuldades na área computacional a fim de facilitar o trabalho do botânico”, disse.
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