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Os vestígios mais antigos de escrita feita pelo homem foram em plaquetas de barro do templo da cidade de Uruk, uma das primeiras cidades do mundo, localizada na antiga Mesopotâmia. Nesta época, há mais de 6 mil anos, eram feitos desenhos pictográficos que simbolizavam palavras. De lá para cá, muita coisa mudou. Um pouco desta evolução da escrita, que passou pelas máquinas de escrever até a chegada dos computadores ultramodernos, pode ser vista na exposição "A Informação Escrita: da Pedra ao Texto Virtual".

A mostra fica aberta à visitação até o dia 1º de fevereiro, com entrada franca, no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes Luiz de Queiroz, da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz).

Esta é a primeira exposição realizada em 2013 no local, e é composta por diversas peças do acervo da instituição. São imagens de pinturas rupestres, como as utilizadas com a pedra de roseta, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios. Além disso, o público pode conferir alguns modelos de máquinas de escrever, o primeiro notebook, além de painéis. Em sua linha do tempo, a exposição relata que o homem começou a registrar sua história através de pinturas rupestres gravadas nas rochas das cavernas e depois com entalhes em pedra, madeira ou placas de barro. Desde o surgimento da escrita na Mesopotâmia, os materiais utilizados para gravar informações evoluíram de forma extraordinária e culminaram hoje com o aproveitamento de espécies florestais de rápido crescimento que se transformaram em papéis de alta qualidade, que também fazem parte da mostra.

A exposição já foi realizada uma vez pela Biblioteca Central da Escola de Piracicaba, em 2005, durante a Semana do Livro. Devido ao grande interesse despertado na ocasião, a instituição reorganizou a iniciativa para atender jovens visitantes que frequentam o local no período de férias escolares.