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Veículo: Jornal da Ciência Data: 05/03/2013
Link: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=86068 Assunto: Romã é usada na prevenção do Alheimer
Romã é usada na prevenção do Alzheimer
Estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, tenta mostrar que a casca de romã pode ajudar na prevenção da doença
Em 6 de janeiro, muitos se lembram dela para fazer a famosa simpatia no Dia de Reis, quando Gaspar, Belchior e Baltazar são evocados para abrir caminhos. Porém, fora da seara da crença e da superstição, a romã está se tornando uma aliada na prevenção contra a doença de Alzheimer, mal que atinge, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), entre 900 mil e 1,2 milhão de pessoas no Brasil (com 100 mil novos casos ao ano). Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), de fevereiro de 2012, aponta que 36 milhões de pessoas são atingidas no mundo e esse número dobrará a cada 20 anos.
Um estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), tenta mostrar que resíduos de romã (no caso, a casca) são potentes aliados na prevenção da doença de Alzheimer, que é degenerativa e atualmente incurável. Intitulada "Resíduos de romã (Punica granatum) na prevenção da doença de Alzheimer", a pesquisa é feita por Maressa Caldeira Morzelle, pesquisadora do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), com a orientação da professora titular na Área de Nutrição Humana - Alimentos Funcionais Jocelem Mastrodi Salgado.
O mal de Alzheimer atinge, na maioria dos casos, idosos com mais de 60 anos. Inúmeros estudos indicam que entre pessoas que consomem frutas e verduras regularmente é menor o diagnóstico de doenças degenerativas decorrentes da idade avançada. "Isso se deve ao fato de que a quantidade de antioxidante presente nesses alimentos é elevada", comenta Maressa.
De acordo com o estudo, a casca da romã tem mais antioxidante do que seu suco e sua polpa. Os antioxidantes são essenciais para a prevenção contra os radicais livres que matam as células do nosso corpo, o que acarreta doenças degenerativas em geral. Partindo desse princípio, Maressa buscou alternativas que pudessem concentrar todo o extrato da casca em pó, para ser diluído como suco ou adicionado a sucos de outros sabores.
O trabalho agora está em andamento no estudo com cérebros de animais, observando qual o comportamento da casca da romã na doença de Alzheimer. A professsora Jocelem diz que "posteriormente, será feita uma parceria com um médico pesquisador nessa área. Ele vai avaliar o comportamento do paciente com Alzheimer após o consumo do suco enriquecido com as micropartículas do extrato da casca de romã".
Jocelem afirma que o elevado índice de doenças crônicas não transmissíveis, caso da doença de Alzheimer, merece crescente atenção da comunidade científica. "A doença de Alzheimer envolve não somente problemas econômicos relacionados a gastos com saúde pública, como promove a redução da qualidade de vida e o comprometimento da saúde física e mental. Além disso, os medicamentos disponíveis atualmente apresentam alto custo e têm efeitos colaterais indesejáveis. Novas formas de prevenção devem ser estudadas, a fim de reduzir a incidência dessa doença na sociedade", considera.
Alerta
O geriatra Edgar Nunes de Moraes, coordenador do Centro de Referência em Atenção ao Idoso do Hospital das Clínicas da UFMG, diz que não conhece a pesquisa feita pelos profissionais da Esalq/USP. Porém, discorda que os antioxidantes são uma arma definitiva contra os males do envelhecimento.
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