Page 32 - MODELO

This is a SEO version of MODELO. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »

A coleta e o isolamento da Microcystis aeruginosa foi feita pelos pesquisadores da Seção de Ficologia do Instituto de Botânica do Estado de São Paulo, a partir de amostra de floração ocorrida em Riacho Grande, um braço da represa Billings localizado no município de São Bernardo do Campo. “A linhagem isolada da cianobactéria foi cultivada para a realização de estudos de toxicidade, por meio da técnica de espectometria de massas”, afirma a professora do Cena.

A análise identificou duas substâncias tóxicas, a microcistina (hepatotoxina) e a saxitoxina (neurotoxina). Os resultados são descritos no artigo Highly Toxic Microcystis aeruginosa Strain, Isolated from São Paulo – Brazil, Produce Hepatotoxins and Paralytic Shellfish Poison Neurotoxins, publicado na revista Neurotoxicity Research, em 2011. “As florações dessa espécie de cianobactéria são muito comuns em represas no Brasil”, ressalta Marli. “Essas duas toxinas estão associadas a problemas hepáticos e neurológicos em seres humanos”.

Foto: Divulgação Fonte: Julio Bernardes

Page 32 - MODELO

This is a SEO version of MODELO. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »