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Veículo: Agência FAPESP Data: 20/08/2013
Link: http://agencia.fapesp.br/17737
Assunto: Novo complemento alimentar não causa prejuízo a bezerros durante aleitamento
Novo complemento alimentar não causa prejuízo a bezerros durante aleitamento
Por Noêmia Lopes
Quando nascem, os bezerros ainda não contam com o pleno funcionamento do rúmen – o primeiro de quatro compartimentos que formam uma estrutura semelhante ao estômago nos ruminantes. O desenvolvimento do órgão depende da ingestão de alimentos sólidos, que são fermentados por bactérias e resultam em produtos finais absorvidos e metabolizados pela parede interna do rúmen.
Por esse motivo – e para reduzir os custos de se manter os bezerros em dieta líquida, o que diminui a quantidade de leite
disponível para venda –, a dieta de bezerros em fase de aleitamento costuma ser complementada por concentrados à base de milho, alimento de alto valor energético, e por fontes de proteína, normalmente o farelo de soja. Mas pesquisadores do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), em Piracicaba (SP), têm buscado uma alternativa melhor para esse complemento alimentar.
“Procuramos alternativas que ajudem a diminuir o custo de produção e a regularizar o consumo alimentar pelos bezerros. O consumo do complemento é por vezes desequilibrado – com picos seguidos por dias sem se alimentar –, possivelmente devido à acidose ruminal. Trata-se de um distúrbio metabólico provocado pelo alto teor de amido (abundante no milho), que acaba comprometendo o consumo de alimento sólido, retardando o desenvolvimento do rúmen”, disse Carla Maris Machado Bittar, professora da Esalq/USP que conduziu um projeto de pesquisa sobre o assunto com apoio da FAPESP.
O primeiro objetivo de Bittar e sua equipe – achar substitutos economicamente interessantes, sem prejudicar o desenvolvimento e o desempenho futuro dos animais – já foi alcançado. “Estabelecemos taxas seguras para a substituição do milho por polpa cítrica (50% ou 100%), glicerina bruta (até 10%), melaço de cana (5% ou 10%) ou xarope de milho (5%)”, disse a pesquisadora.
As quatro alternativas são coprodutos industriais, gerados compulsoriamente a partir da fabricação de outros alimentos (a polpa cítrica, por exemplo, resulta da produção de suco de laranja). Também têm boa disponibilidade no Sudeste, por conta das indústrias de processamento, e já são comumente usadas na dieta de animais adultos.
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