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« Previous Page Table of Contents Next Page »Condução dos experimentos
O projeto da USP/Esalq foi realizado em levas de experimentos com procedimentos semelhantes – a diferença consistiu no tipo de ingrediente usado nos concentrados em substituição ao milho (polpa cítrica, glicerina bruta, melaço de cana ou xarope de milho). Em cada etapa, dez bezerros da raça holandesa, com aproximadamente cinco dias de vida, foram alojados em abrigos individuais do Bezerreiro Experimental da universidade.
Os animais receberam quatro litros diários de substituto de leite (leite em pó), sendo dois litros pela manhã
e dois litros à tarde. A opção por essa quantidade não foi aleatória.
“Hoje, há dois sistemas de alimentação de bezerros, com objetivos distintos. Um deles, o que utilizamos, visa ao desaleitamento precoce”, disse Bittar. Ou seja, estimular um maior consumo de concentrado e o desenvolvimento mais rápido do rúmen, preparando os animais para o desaleitamento.
“Dessa forma, garante-se um ganho de peso razoável e com menor custo, uma vez que a dieta líquida com leite onera a produção”, completou a professora da Esalq. Em oposição, o segundo sistema visa aumentar o ganho de peso, usando mais litros de leite ou de substituto de leite (6, 8 e até 12 litros diários), com possíveis benefícios no aumento do potencial de produção futura de leite.
Os animais do estudo também receberam água e concentrado à vontade. Para parte dos bezerros, a composição dos concentrados ganhou porcentagens variadas dos ingredientes em teste. Para a outra parte, de controle, a principal fonte de energia dos concentrados permaneceu 100% milho, como o usual.
“É importante lembrar que havia outros coprodutos na formulação, em quantidades pequenas, de forma a ajustar o teor necessário de fibras. É o caso da casquinha de soja e/ou do farelo de trigo”, explicou Bittar.
O consumo foi monitorado diariamente e os animais foram pesados e tiveram as medidas corporais anotadas uma vez por semana. A partir da segunda semana de vida, a equipe também colheu amostras de sangue para determinar parâmetros sanguíneos referentes ao metabolismo, como concentração de glicose.
Foram coletadas ainda amostras de fluido ruminal, por meio de sonda, na quarta, sexta e oitava semana de vida, a fim de determinar o pH, a concentração de ácidos graxos (produzidos por bactérias por meio da fermentação no rúmen) e de N-amoniacal (nitrogênio em forma de amônia, que pode ser utilizado por bactérias para síntese de proteína).
Ao final da oitava semana de vida, os animais foram pesados e em seguida abatidos para a avaliação de peso e volume dos compartimentos do trato digestório superior, assim como para a contagem e medição das papilas ruminais – estruturas que revestem a parede interna do rúmen. “Quanto maior o número de papilas por área e maior a altura e a largura dessas papilas, maior a capacidade de absorver os produtos finais da fermentação”, disse Bittar.
Desdobramentos
Bittar coordenou uma equipe com seis alunos de pós-graduação em Ciência Animal e Pastagens, dois doutorandos e quatro mestrandos – sendo três dos alunos de mestrado com bolsa FAPESP; quatro alunos de graduação em Engenharia Agronômica; dois alunos em programa de Tutoria Acadêmico-Científica, da
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