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« Previous Page Table of Contents Next Page »USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Agência USP de Notícias Data: 13/10/2014
Caderno/Link: http://www.usp.br/agen/?p=190106
Assunto: Alimento biofortificado pode reduzir hipovitaminose
Alimento biofortificado pode reduzir hipovitaminose
Por Alicia Nascimento Aguiar, da Esalq em Piracicaba - alicia.esalq@usp.br Publicado em 13/outubro/2014 | Editoria
Pesquisa avaliou ganho nutricional obtido em mandiocas e batatas doces biofotificadas
Estudo realizado em parceria entre a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, e Ohio State University (OSU), nos Estados Unidos, busca minimizar o problema da deficiência de vitamina A (DVA) utilizando-se da estratégia da biofortificação, recente tecnologia em implantação no Brasil que visa à redução das deficiências de micronutrientes por meio do melhoramento genético dos alimentos básicos. A pesquisa de Paulo Roberto de Araújo Berni, avaliou o ganho nutricional obtido em mandiocas (Manihot esculenta Crantz) e batatas doces (Ipomea Batatas Lam) biofotificadas com pró-vitamina A pelo programa brasileiro Biofort.
A hipovitaminose A é um grave problema mundial de saúde pública. Acarreta consequências para a sobrevivência e à saúde, que poderiam ser evitadas com uma alimentação que suprisse a ingestão diária recomendada. Tal carência é a principal causa de cegueira noturna e do aumento da incidência de infecções, abortos e mortalidade em crianças menores de cinco anos, recém-nascidos, puérperas e gestantes.
Na dissertação de mestrado Biodisponibilidade de betacaroteno em mandiocas e batatas-doces biofortificadas: estudos dos efeitos de genótipos e processamentos, Berni relata que a base da dieta da população brasileira em risco de DVA é baseada em arroz, feijão, mandioca e batata, alimentos que não possuem quantidades significativas de pró-vitamina A. “O diferencial dos alimentos biofortificados está no aumento dos nutrientes diretamente nos vegetais por meio do melhoramento genético tradicional. No caso dos alimentos biofortificados para redução da hipovitaminose A, busca-se aumentar os teores de carotenoides pró-vitamínicos A nas culturas alimentares básicas”, descreve o pesquisador.
Berni ressalta que a mandioca é uma das culturas mais importantes na alimentação humana dos trópicos, principalmente para as populações de baixa renda, enquanto que a batata-doce é uma rica fonte de energia, fibras, minerais e vitaminas e possui grande potencial para biofortificação. “Meu objetivo na pesquisa foi avaliar os efeitos dos processamentos e genótipos sobre a estabilidade e a biodisponibilidade dos
carotenoides em mandiocas biofortificadas e batatas-doces de polpa alaranjada submetidas ao cozimento e fritura”.
Melhoramento genético
O melhoramento genético produziu genótipos de mandioca contendo até 23 vezes mais β-caroteno nas raízes frescas do que a variedade branca. Este acréscimo ocorreu majoritariamente no todo-trans-β-caroteno, que possui duas vezes mais atividade de vitamina A do que os isômeros cis-β-caroteno e outros
carotenoides. Uma porção (100g) de mandioca biofortificada pode fornecer até 28% da IDR de vitamina A para crianças entre quatro e seis anos. Os cultivares Jari, da Embrapa, e o 06-01, do IAC, foram os que apresentaram as maiores quantidades de pró-vitamina A inicial e biodisponível.
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