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A estação tem 2,2 mil hectares e fica à margem da Rodovia Castelo Branco (SP-280). O terreno que corria risco de ser desapropriado, segundo o coordenador da unidade, professor Silvio Ferraz, mede cerca de 1,2 mil hectares. Na época, o governo estadual afirmou que não existiam documentos oficiais sobre a possibilidade de desapropriação, embora a Prefeitura de Itatinga tivesse informado que a medida fora mencionada pelo próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante visita ao município.

'Importância da área'

"De acordo com ofício assinado pelo Secretário de Estado Adjunto do Meio Ambiente, José do Carmo Mendes Júnior, em função das notícias sobre a possibilidade de alteração do uso de parte da estação para instalação de empreendimentos na área de logística ou industrial, o tema foi discutido pelo Conselho Consultivo do Sistema de Informação e Gestão de Áreas Protegidas e de Interesse Ambiental do Estado de São Paulo (Sigap) em reunião ordinária, ocorrida no dia 24 de setembro. No encontro, houve consenso sobre o uso da área, considerado de grande importância não só ambiental, como também para pesquisa, educação e inovação", diz nota divulgada pela Esalq.

"O atual presidente do Conselho do Patrimônio Imobiliário, Fernando Chucre, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Regional, esclareceu que o tema já havia sido apreciado em virtude de solicitação da Prefeitura de Itatinga. Chucre confirmou o consenso sobre a importância da área e a pertinência de seu uso atual, que não deve ser alterado", completa o texto da assessoria da universidade.