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extremamente pobres, 0,8% dos chefes de domicílio têm nível superior. Entre os de renda zero, o percentual é sete vezes maior.

O ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, usou argumentos semelhantes:

- O crescimento dos miseráveis reflete o aumento das pessoas que se declararam renda zero. Mas entre as pessoas que declararam renda zero, 38% têm máquina de lavar louça em casa. Portanto, não é pobre.

Neri disse ser intuitivo achar que a desaceleração da economia e a inflação alta provocaram o aumento de miseráveis, mas afirmou que a renda dos brasileiros cresceu. Segundo ele, "o Produto Interno Bruto (PIB) dos brasileiros, que é o dinheiro no bolso, cresce mais do que a economia do país":

Read more: http://oglobo.globo.com/economia/aumento-da-extrema-pobreza-abre-polemica-14493497#ixzz3IfML9q9G

- Por isso, discordo totalmente de que a Pnad tenha sido contaminada por esse quadro da economia - afirmou, ressaltando que houve aumento na renda real dos brasileiros em 2013. - A questão é saber por que a sociedade brasileira não sabe desse crescimento. O nível de conhecimento sobre o país está muito ruim.

Neri ressaltou, porém, que a Pnad é um bom instrumento científico para medir a condição financeira dos brasileiros.

O IBGE negou que vá fazer revisão nos dados da Pnad 2013 em razão dos questionamentos do MDS. O instituto argumentou ter seguido sua metodologia e afirmou que, a cada ano, os indivíduos sem declaração de rendimentos têm flutuação anual diferenciada, bem como aqueles que se recusam a prestar informação sobre a renda.

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