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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Agência USP de Notícias Data: 10/11/2014

Caderno/Link: http://www.usp.br/agen/?p=193388 Assunto: Estudo busca melhorar práticas extrativistas

Estudo busca melhorar práticas extrativistas

Por Da Redação - agenusp@usp.br

Publicado em 10/novembro/2014 | Editoria : Meio ambiente

Caio Albuquerque, da Assessoria de Comunicação da Esalq imprensa.esalq@usp.br

As espécies são alternativas econômicas das populações extrativistas da amazônia

No Programa de Pós-graduação em Recursos Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, a engenheira florestal Carine Klauberg analisou os fatores bióticos e abióticos que afetam o desenvolvimento das plantas, a produtividade e os processos de manejo das fibras do cipó-titica (Heteropsis spp.) e do óleo resina de copaíba (Copaifera spp.). As duas espécies são alternativas econômicas das populações extrativistas que vivem na amazônia, utilizadas como matérias-primas de produtos florestais não madeireiros. O objetivo é que as populações melhorem a compreensão sobre a ecologia das espécies e ajudem a aprimorar as práticas de manejo sob as óticas ambiental, econômica e jurídica.

De acordo com o estudo, que foi orientado pelo professor Edson Vidal, do Departamento de Ciências Florestais (LCF) da Esalq, para estas duas espécies ainda há lacunas que precisam ser entendidas para que o manejo seja melhorado. “Além disso, é preciso introduzir novas formas de extração para que a oferta seja contínua e a permanência dessas espécies seja garantida na floresta”, reforça Carine. O projeto foi realizado em área de floresta natural administrada pelo Instituto Floresta Tropical (IFT), no município de Paragominas (PA). “Foram utilizados dados de campo já coletados de 2006 a 2009, assim como uma extensiva coleta de campo de mais informações nos anos de 2011 e 2013”, relata a autora da pesquisa.

No caso do óleo de copaíba, foram selecionadas amostras de 118 copaibeiras e foi avaliada a produtividade física (óleo resina), e monetária (valor presente líquido), ao final de cada ciclo (de 1 a 5 anos). Já para cipó-titica a pesquisa analisou a produtividade em relação à quantidade e qualidade de suas raízes, após dois anos da extração destes, com intensidades de corte de 50% e 100%, em áreas amostrais de 9 hectares (ha). “Também em outras áreas florestais foi inventariada, em 18 ha, outra população de cipó-titica, e testados métodos de amostragem que providenciassem uma maior eficiência, menor erro amostral e melhor estimativa de produção por área; e, também, a distribuição espacial da produção de cipó-titica com relação aos hospedeiros”, revela Carine.

Extração e produção

Como resultado, no caso da copaíba, a probabilidade de produção de óleo resina está relacionada ao diâmetro, à presença de pragas, à qualidade do fuste/copa e às espécies. Segundo Carine, a produção também esteve relacionada com o ciclo e a extração, sendo que os ciclos de três anos mostraram-se mais viáveis, tanto na perspectiva monetária quanto de produção. “Referente às espécies, a Copaifera reticulata

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