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« Previous Page Table of Contents Next Page »USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Folha de Londrina Data: 14 de novembro de 2014
Caderno/Link:http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=21170020141114&tit=intoxicacao+por+agrot oxicos+ainda+faz+vitimas+no+campo
Assunto: Intoxicação por agrotóxicos ainda faz vítimas no campo
Intoxicação por agrotóxicos ainda faz vítimas no campo
Expedito Pereira de Souza é ex-produtor rural. Durante anos se dedicou à produção de tomate, pepino e uva no distrito de Guaravera, zona sul de Londrina. Mas há 18 anos foi forçado a deixar a propriedade aos cuidados de familiares para tratar da saúde. Souza foi uma das vítimas de intoxicação por agroquímicos, produtos que eram aplicados para livrar a lavoura de pragas e doenças.
O último levantamento realizado em 2011 pelo Sistema Nacional de Informações Toxico Farmacológicas (Sinitox), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que 5.075 pessoas foram intoxicadas com defensivos agrícolas naquele ano, representando 4,79% do total de casos de intoxicação registrados no Brasil. O número é ligeiramente menor se comparado ao levantamento de 2001, quando o volume de casos por intoxicação com agrotóxicos no País chegou a 5.384. Ainda que menor, preocupa as autoridades de saúde.
O número de intoxicações por agroquímicos nas lavouras brasileiras pode ser bem maior, já que os dados da Fiocruz só computam casos de pessoas que recebem atendimento médico imediato, ou seja, quando a intoxicação é aguda. Casos crônicos não são computados. "É difícil conseguir ver os efeitos crônicos de exposição ao agrotóxico durante 20, 30 anos", revela Luiz Claudio Meirelles, pesquisador da área de saúde pública do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Fiocruz. Segundo ele, as pessoas não têm consciência de que uma doença pode aparecer ocasionada pela exposição a esses produtos. Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que de cada 100 casos de intoxicação por agroquímicos ocorridos nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, apenas em torno de 5% são notificados.
Octávio Nakano, pesquisador da Escola Superior Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), afirma que os produtos utilizados hoje na agricultura estão com um índice mais baixo de toxicidade se comparado aos produtos comercializados no passado. Segundo ele, atualmente é necessária uma dose muito maior para chegar a intoxicar uma pessoa.
Contudo, o professor frisa que é de extrema importância o uso dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). "A utilização de botas especiais, máscara, macacão e roupas que protejam a pele do aplicador são itens fundamentais que não podem ser esquecidos no momento da pulverização", aponta.
Leia mais sobre o assunto na reportagem de Ricardo Maia na edição deste sábado da Folha Rural.
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