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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Maxpress

Data: 14 de novembro de 2014

Caderno/Link:http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,718559,ESALQ__Esalqueana_permanec eu_um_ano_na_Florida,718559,8.htm

Assunto: ESALQ – Esalqueana permaneceu um ano na Flórida

A aluna do curso de Ciências dos Alimentos, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ), Mariana Coutinho, ficou um ano nos Estados Unidos (EUA) e teve a oportunidade de realizar estágio nas empresas Nestlé e Wallmart. Mariana permaneceu nos EUA, entre agosto de 2013 e agosto de 2014 com auxílio do Ciência sem Fronteiras (CsF).

A estudante morou na cidade de Tallahassee, na Flórida, e estudou Ciência dos Alimentos na Florida Agricuture Machenical University. Tive aulas de fermentação, carnes, processamento de alimentos, matérias-primas vegetais e introdução à ciência dos alimentos, explicou. Ela ainda afirmou que conseguiu se adaptar bem ao país. Os americanos foram muito receptivos, sempre dispostos a conversar e ajudar. Isso foi muito bom para mim.

Na Flórida, dividiu um dormitório da universidade com outro aluno da ESALQ, do curso de Engenharia Agronômica, e mais um brasileiro. A maior dificuldade, para a Mariana, foi encontrar um estágio. Demorei quase o ano inteiro para conseguir, afirmou. Foram dois meses trabalhando na área de relações internacionais da Nestlé, que fica localizada no estado de Arkansas, na cidade de Rogers. Trata-se do setor de importação e exportação de produtos da empresa. Eu avaliava a legislação, como funcionaria o mercado para a venda desse novo produto, se seria comprado, se seria necessário mudar a embalagem, se duraria o tempo de exportação etc.

Após esse período, Mariana passou duas semanas trabalhando na rede Wallmart de supermercados, parceira da Nestlé. Desta vez, sua função foi avaliar como um novo produto alimentício deveria ser preparado para a venda, em qual época seria mais vendido, qual era a melhor hora de lançá-lo no mercado, entre outros pontos. Sobre a área acadêmica, a esalqueana revelou que gostou muito da relação entre os alunos e os professores. Eles estavam sempre disponíveis para os estudantes, porque o objetivo era que todos aprendessem, então, se alguém não entendia a disciplina, poderia ir à sala do professor e ele recomendaria outros livros ou passaria outras formas para entender a matéria, ressaltou.

Já em relação à diferença de cultura, a receptividade dos americanos foi o que mais chamou a atenção da estudante. Não tive nenhum problema de preconceito por ser brasileira e os americanos também se mostraram mais liberais em relação a receber as pessoas na casa deles, contou.

Para Mariana, a questão de didática do professor, de como lidar com os alunos na sala, foi algo que marcou sua experiência no país estrangeiro e fez mudar sua visão dos estudos. Acho que nós, alunos, devemos buscar sempre ter um bom diálogo com os professores daqui também. É o que eu vou buscar.