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« Previous Page Table of Contents Next Page »USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Combate Racismo Ambiental Data: 02/12/2014
Caderno/Link: http://racismoambiental.net.br/2014/12/brasil-tem-oportunidade-para-controle-biologico/
Assunto: Brasil tem oportunidade para controle biológico
Brasil tem oportunidade para controle biológico
Praga quarentenária abre caminhos para reduzir agrotóxicos ao aplicar manejo integrado, afirma José Roberto Postali Parra, professor titular da Esalq-USP (foto: Embrapa)
Por Fabio Reynol, de São Carlos (SP)
Maior consumidor mundial de agrotóxicos, o Brasil tem uma oportunidade de reduzir a aplicação de químicos na lavoura após a identificação no país, feita no ano passado, de uma praga exótica quarentenária, a Helicoverpa armigera. A opinião é do engenheiro agrônomo José Roberto Postali Parra, professor titular de Entomologia e Acarologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).
Parra realizou a apresentação especial “Controle biológico no Brasil: situação atual e perspectivas” no Simpósio Nacional de Instrumentação Agropecuária, ocorrido de 18 a 20 de novembro, em São Carlos, na unidade de pesquisa em Instrumentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O professor da USP também representou a FAPESP na abertura do evento.
Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), “Semioquímicos na Agricultura”, Parra destacou que o Brasil passa pelo momento mais propício para a adoção do controle biológico na lavoura, que consiste no combate a pragas agrícolas por meio de inimigos naturais como, por exemplo, insetos ou até microrganismos como fungos, bactérias, vírus e nematoides.
O INCT é financiado pela FAPESP em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
“Chegou o momento do controle biológico no Brasil”, afirmou o professor da USP, que associa essa oportunidade à identificação no país da lagarta Helicoverpa armigera, praga quarentenária que se alimenta de mais de cem tipos de culturas.
Dos algodoais do oeste da Bahia vieram alguns dos primeiros relatos da praga. Também já houve suspeita da lagarta em plantações de feijão em Goiás e no Tocantins e em outras culturas pelo Brasil.
“Como é um inseto de controle muito difícil e o uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil gerou uma série de desequilíbrios, o controle biológico passou a ser indispensável para o controle dessa lagarta”, disse.
Trata-se de uma solução viável, mas que exigirá muita pesquisa nacional, uma vez que não é possível importar soluções prontas de outros países, de acordo com o especialista. “Nossas condições são únicas e o controle biológico deve ser desenvolvido para a nossa realidade”, afirmou Parra.
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