This is a SEO version of MODELO. Click here to view full version
« Previous Page Table of Contents Next Page »USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO
Veículo: G1 Data: 29/01/2014
Link: http://linkpublico.comunique-se.com.br/MonitorWeb/20904277/Clipping Assunto: 2014 tem janeiro mais quente em 97 anos em Piracicaba, segundo a USP
2014 tem janeiro mais quente em 97 anos em Piracicaba, segundo a USP
A dois dias de terminar, janeiro de 2014 já é considerado o mais quente e o terceiro mais seco em um período de 97 anos em Piracicaba (SP), segundo levantamento divulgado pelo posto meteorológico instalado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), campus da Universidade de São Paulo (USP) no município. A média das temperaturas diurnas ficou em 33,07ºC até esta quarta-feira (29).
"Os registros são feitos na sombra e podemos afirmar que os picos passaram facilmente dos 35ºC, enquanto a sensação térmica próxima de áreas altamente urbanizadas e pavimentadas pode ter se aproximado dos 50ºC. Desde 1917, quando o posto meteorológico passou a operar, não tínhamos registrado médias de temperatura tão altas para o mês", disse Fabio Marin, professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas.
No caso das chuvas, a média histórica para janeiro é de 230 mm, mas em 2014 o índice ficou em 83 mm até agora. Em condição mais seca que 2014 estão os meses de janeiro de 1956 (que teve 61 mm de precipitação) e de 1964 (com 69 mm), conforme as estatísticas da Esalq. Dezembro também teve menos chuva que o esperado (120 mm ante média histórica de 200 mm).
"Estamos registrando um evento extremo, que ocorre com baixa frequência e é difícil de prevê-lo com boa antecedência. Mesmo que chova bastante em fevereiro, a vazão da bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, por exemplo, não será normalizada em pouco tempo, uma vez que o solo demandará boa parte dessa chuva", afirmou Marin.
Além do risco para o abastecimento, a seca afeta a agricultura, já que janeiro costuma ser o mês mais chuvoso na região. "Uma seca agora terá um peso maior do que uma seca em março ou abril, por exemplo. Na nossa região, o pasto, o milho e a cana-de-açúcar serão prejudicados. O impacto na produtividade é certo, porém com intensidade diferenciada", relatou o professor.
As altas temperaturas e a estiagem causam ainda danos à produção de hortaliças, que perdem qualidade. Segundo a professora Simone da Costa Mello, do Departamento de Produção Vegetal da Esalq, no caso da alface o calor acelera o crescimento e, como mecanismo de defesa, as folhas ficam mais grossas, com aspecto plastificado.
Outra cultura que "sofre" com o calor é a do tomate. "No verão, a absorção de cálcio pelo fruto do tomate é prejudicada, uma vez que as folhas acabam atraindo essa substância para o processo respiratório, de modo que facilita o aparecimento de lesões na porção apical do fruto. A oscilação de temperatura também pode facilitar o surgimento de rachaduras", explicou.
This is a SEO version of MODELO. Click here to view full version
« Previous Page Table of Contents Next Page »