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Por meio desse estudo com comunidades quilombolas e de pescadores artesanais verificou-se que as localidades mais isoladas do meio urbano apresentam uma alimentação baseada, principalmente, em itens tradicionais locais, com hábitos alimentares mais complexos e diversificados do ponto de vista de produção agrícola de autoconsumo. Além disso, nos lugares em que se incentivam alternativas de articulação como o mercado, o estreitamento da relação entre o meio rural e urbano não ocasionou riscos de perda do modo de vida tradicional. Por outro lado, nas regiões em que tais medidas não foram implementadas, a tendência é que o maior contato com a cidade incremente, cada vez mais, o processo de transição agroalimentar, o que pode colocar em risco a sobrevivência do modo de vida dos povos tradicionais.

Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), a pesquisa foi realizada no programa de pós-graduação (PPG) em Ecologia Aplicada, interunidades ESALQ / Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), com orientação da professora Maria Elisa de Paula Eduardo Garavello, do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) da ESALQ, e co-orientação do professor Luiz Antônio Martinelli, do CENA.

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