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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO

Veículo: Saneamento Ambiental

Data: 20/02/2014

Link: http://www.sambiental.com.br/SA/default.asp?COD=6731&busca=&numero=638 Assunto: Estudo indica modelo de gestão ambiental no Pinheiros

Estudo indica modelo de gestão ambiental no Pinheiros

O cientista social Ricardo Raele desenvolveu, no programa de Pós-graduação em Ecologia Aplicada Interunidades (Escola Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz?- ESALQ e Centro de Energia Nuclear na Agricultura-CENA), um modelo conceitual para orientar um plano de gestão ambiental do sistema socioecológico que abrange o rio Pinheiros. ?O impacto da poluição do rio Pinheiros causa repercussões graves na saúde pública, no turismo, nos alagamentos, nos transportes, no esporte e lazer da população, para citar os desdobramentos mais evidentes?, afirma Raele. Com orientação de Silvia Maria Guerra Molina, professora do Departamento de Genética (LGN) da ESALQ, o estudo foi proposto com objetivo de sanar a deficiência na gestão dos recursos hídricos nas grandes cidades e a carência de metodologias científicas para se lidar com a questão. O projeto teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e foi realizado com a estruturação de um método baseado na teoria de sistemas que possibilitou a descoberta das variáveis de sustentabilidade do Rio Pinheiros a partir de uma abordagem hierárquica e transdisciplinar. Realizou-se entrevistas com 15 especialistas e os dados foram lançados em um software que calculou o posicionamento das variáveis em um modelo conceitual considerando as suas relações na forma de um mapa. ?A diversidade dos especialistas foi fundamental para o sucesso da pesquisa?. Foram consultados profissionais da Companhia de Geração de Energia AES-Eletropaulo, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), Faculdade de Saúde Pública (FSP), imprensa especializada, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), Companhia Paulista de Trens e Metrôs (CPTM), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP, Associação Águas Claras do Rio Pinheiros. Os dados brutos foram tratados dando origem a 65 variáveis operacionais, objetivas e de relevância para a sustentabilidade do rio Pinheiros. As variáveis mais citadas foram: Esgoto sanitário lançado no rio; Rede de esgotos não conectada a ETEs; Apropriação do rio pela população; Promover a visão sistêmica acerca do problema; déficit hídrico da capital; Poluentes surfactantes; e Rede de drenagem levando poluição difusa. Sobre a geração do modelo conceitual, o autor da pesquisa acredita que possa gerar uma discussão aprofundada sobre como poderiam ser organização ações concretas para melhoria do Rio Pinheiros. ?É preciso atacar as dinâmicas poluidoras que matam o rio de uma perspectiva processual. Gastam-se centenas de milhões de reais para despoluir o rio, mas será que estamos atacando o problema certo? Não se pode despoluir o rio caso mantenhamos os comportamentos sociais que o poluem. Não há como despoluir o rio se a cultura dos descartáveis permanecer da maneira que está, a cultura sanitarista que usa água limpa para receber o esgoto continuar etc?

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