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Veículo: Jornal de Piracicaba Data: 26/03/2014
Link:http://www.jornaldepiracicaba.com.br/capa/default.asp?p=viewnot&cat=viewnot&idnot =216543
Assunto: Procura por pescados ainda é baixa na cidade
Procura por pescados ainda é baixa na cidade
A venda de pescados, comumente mais consumidos do que carne vermelha neste período de quaresma, está bastante baixa se comparada a mesma época do ano passado.
Da mesma forma, a procura pelo bacalhau, prato preferido da Páscoa, ainda não começou apesar de estarmos a menos de um mês da comemoração.
O movimento escasso, acreditam comerciantes, se deve à alta dos preços dos produtos da cesta básica em geral, que está fazendo com que os consumidores coloquem o pé no freio e variem melhor o cardápio, selecionando produtos mais em conta ou comprando apenas o necessário, sem antecipação.
Embora o Índice do Custo da Cesta Básica (ICB), de acordo com cálculo recente feito pela Ejea (Esalq Jr. Economia), tenha apresentado aumento desde o início de março, os valores dos pescados tiveram uma mudança inexpressiva se comparada aos do ano passado.
Pesquisar os preços é importante e, para que o consumidor possa comparar, é preciso prestar atenção na variedade de bacalhau e de peixes que "imitam" o sabor dele.
Os preços variam de acordo com o tipo. Os do Porto, gadus morhua e macrocephalus, são os mais caros, diferem conforme a espessura, entre R$ 37 e R$ 65.
Os "tipo bacalhau", conhecidos como zarbo (ideal para desfiados), saithe (de sabor mais acentuado, usado para bolinhos) e ling (grelhados), podem ser encontrados a partir dos R$ 25.
Existe ainda a opção de comprar lascas e improvisar uma "bacalhoada". Mas o que tem chamado a atenção de comerciantes é realmente a baixa no movimento durante a quaresma.
"No ano passado, o movimento estava bem maior na pré-Páscoa", afirma a comerciante de pescados Flávia Roberta Ribeiro do Amaral.
Proprietário de um box no Mercado Municipal, Ademir da Silva disse que comprou antecipado o bacalhau para segurar um melhor preço. "A alta depende do dólar, mas não deve acontecer este ano", destacou.
Ele ressalta que muita gente costumava comprar antes e reservar o preparo para a Páscoa, mas estão deixando para a última semana. "Formam-se filas enormes."
As mulheres são as que mais sentem o sobe-desce dos preços nas geladeiras e gôndolas e são também as que costumam determinar a movimentação de compras.
Lurdes Degasperi, 66, disse que não apenas o bacalhau, mas todo tipo de peixe, além dos acompanhamentos para seu preparo - tomate, batata, cebola, ovos, alho - estão "bem salgados", por isso está esperando resolver o prato de Páscoa na última hora.
"Como os alimentos estão caros, vamos trocando, fazendo outras coisas. Gosto de bacalhau, mas se perto da Páscoa continuar esses valores, faço outra coisa, um outro peixe qualquer ou mesmo lascas, o que manda é o tempero. A gente incrementa e faz de conta que comeu de primeira", disse.
A doméstica Maria Aparecida Leme da Silva, 51, não abre mão de preparar o bacalhau do porto. "Geralmente eu já teria comprado, mas os outros produtos estão caros e vamos comprando aos poucos."
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