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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO

Veículo: Ronda do MS Data: 08/04/2014

Link: http://www.rondadoms.com.br/noticias/Robos-e-drones-chegam-ao-campo/83245 Assunto: Robôs e drones chegam ao campo

Robôs e drones chegam ao campo

A tecnologia já invadiu o campo faz tempo. Foi com automação de maquinário e biotecnologia que a produção de grãos no País cresceu cerca de 60% nos últimos dez anos. A expectativa, no entanto, é de que avance mais 40% até 2020 - o dobro da meta mundial. Na corrida para aumentar a produtividade, centros de pesquisa e grandes grupos do agronegócio já experimentam tecnologias das áreas espacial e militar. Robôs na terra, dro-nes no céu: eis o próximo passo do campo brasileiro.

No interior de São Paulo, pesquisadores da Embrapa Instrumentação e da USP São Carlos desenvolvem um plano ambicioso: levar à Lavoura a tecnologia utilizada pela Nasa em Marte, como jipe-robô Curiosity. A ideia é que o equipamento, com o sistema "Libs duplo pulso", faça análise química de qualquer amostra de solo ou cultura da mesma maneira que o Curiosity analisa rochas marcianas.

"Ele poderá medir a quantidade de matéria orgânica do solo, sua umidade e fertilidade, bem como fazer análise nutricional das plantas e até detectar doenças", explica a professora Débora Milori, pesquisadora do laboratório de óptica e lasers da Embrapa.

Em setembro, um pequeno protótipo foi montado e testado em laboratório. "Agora, estamos construindo um robô um pouco maior, robusto o suficiente para ir a campo em terreno acidentado", explica Débora. O aparelho terá cerca de 1,5 metro de comprimento, 1 de largura e 0,8 de altura. A primeira versão será apresentada em novembro, numa feira do setor.

Segundo ela, o robô será de grande valia aos agricultores por permitir um mapeamento preciso da Lavoura, já que hoje a aplicação de insumos é determinada pela média das amostras, numa análise de solo muito espaçada. "A otimização de insumos terá impacto tanto financeiro como ambiental, reduzindo aplicações desnecessárias."

A conclusão do projeto levará três anos. Para ela, ainda é cedo para afirmar quando a tecnologia chegará ao mercado, pois mesmo onde já há projetos similares, nos Estados Unidos e em alguns países europeus, eles ainda estão em fase de experimentação.

Scanner voador. Há alguns anos, o mundo descobriu a versatilidade dos drones ou vants - veículos aéreos não tripulados para fins militares. Eles são pequenos, leves e podem fazer imagens de resolução muito superior às de satélite. Não demorou muito para despertar a curiosidade dos produtores. Seu uso na Agricultura ainda é incipiente, mas vem crescendo - hoje, mais de 200 drones sobrevoam as lavouras brasileiras.

"É preciso entender que um drone nada mais é do que um "tripé voador"", afirma Rubens Coelho, pesquisador da Esalq-USP. "Seu aproveitamento depende do tipo de câmera que carrega e de como as imagens serão interpretadas."

Os preços dos modelos variam de USS 3 mil a USS 100 mil; e as câmeras, de US$ 1 mil a US$ 200 mil. Drones maiores conseguem carregar câmeras mais sofisticadas, que podem até fazer um "raio X" da planta. " As câmeras hoje têm sensores infravermelho, que permitem ver pragas e doenças precocemente. Mais que o olho do agricultor, pois o olho enxerga só o visível", diz Lúcio Jorge, que coordena as pesquisas com drones na Embrapa.

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