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« Previous Page Table of Contents Next Page »Otimismo. "O plano de armazenagem certamente deve melhorar a situação", diz o consultor especializado em logística da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Edeon Vaz Ferreira. "Temos, em Mato Grosso, capacidade de armazenar apenas 65% da safra; os 35% restantes têm de ser escoados logo após a colheita", diz ele, acrescentando que a linha de financiamento tem atraído o produtor. Os números do Banco do Brasil confirmam isso. Conforme a instituição bancária - o principal operador do País em linhas de crédito rural, com 66,1% dos recursos, ou R$ 145 bilhões até dezembro de 2013 -, a Região Centro-Oeste tem sido o segundo maior captador dos recursos deste plano, com 23,3% das liberações, ante 60,3% da Região Sul - mais tradicional em armazenagem no nível da propriedade rural.
Ainda segundo o BB, desde que o Plano de Armazenagem foi lançado, já foram acolhidos R$ 2,3 bilhões em propostas. "Destes, R$ 791,7 milhões foram liberados até 4 de abril", informa o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do banco, Osmar Fernandes Dias. "Somente no BB existem em curso em todas as fases (análise, em liberação e liberadas) das diversas fontes (poupança rural, BNDES, FCO e Agricultura Familiar) mais de R$ 2,3 bilhões, o que representa 46% do volume total programado por ano dentro do Programa de Armazenagem."
A indústria da armazenagem também comemora o Plano do governo, que financia não só a estrutura metálica dos silos, mas o sistema como um todo, inclusive a obra civil, uma das partes mais caras de todo o sistema. Segundo o diretor vice-presidente da Kepler Weber - a maior fabricante de sistemas de armazenagem do País -, Olivier Colas, "esta linha é extremamente interessante para o setor", diz. "O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) deve representar novos negócios da ordem de 70% este ano", acredita. "Só em janeiro já tivemos um incremento de 40% nas vendas em relação ao mesmo mês do ano passado", comemora o executivo que, satisfeito com as condições propostas no PCA, dispensa modificações nas condições do programa no próximo Plano de Safra, a ser anunciado no começo de julho. "Sinceramente, não precisa de mais nada, pois as condições são bastante atrativas", diz. "O que poderíamos propor seria um aumento na verba anual de R$ 5 bilhões, mas ela tem contemplado as necessidades atuais do setor." / T.R., ESPECIAL PARA O ESTADO
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