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« Previous Page Table of Contents Next Page »USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Pesquisa FAPESP Data: 09/06/2014
Caderno/Link: http://agencia.fapesp.br/19235
Assunto: Carbono emitido por conversão de pasto em canavial é compensado em até três anos
Carbono emitido por conversão de pasto em canavial é compensado em até três anos
Por Elton Alisson
Agência FAPESP – A diminuição do estoque de carbono do solo causada pela conversão de áreas de pastagem em plantações de cana-de-açúcar – mudança muito comum no Brasil dos últimos anos – pode ser compensada no prazo de dois a três anos de cultivo.
O cálculo é de um estudo realizado por pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com colegas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), também da USP. O trabalho contou ainda com pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), do Institut de Recherche pour le Développement, na França, e da Harvard University, da Colorado State University e do Shell Technology Centre Houston, nos Estados Unidos.
Resultado do projeto “Estoques de carbono do solo na mudança do uso da terra para cultivo da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil”, realizado com apoio da FAPESP, a pesquisa foi detalhada em um artigo publicado no domingo (08/06) na versão on-line da revista Nature Climate Change.
“A pesquisa indica que o balanço de carbono do solo de áreas de pastagem convertidas para o cultivo da cana-de-açúcar voltada para produção de etanol não é tão negativo quanto se estimava”, disse Carlos Clemente Cerri, coordenador do projeto e pesquisador do Cena.
“Os cálculos que realizamos podem contribuir para assegurar que o Brasil está produzindo e
comercializando no mercado nacional e internacional um combustível com baixa emissão de carbono”, avaliou Cerri, um dos autores do artigo, durante palestra no Workshop on Impacts of Global Climate Change on Agriculture and Livestock, realizado no dia 27 de maio, na FAPESP, sob a coordenação do professor Carlos Martinez, da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.
De acordo com Cerri, o solo de uma área de pastagem tem um estoque de carbono cujo volume não varia muito com o passar dos anos. O preparo desse tipo de solo para transformá-lo em uma plantação de cana-de-açúcar, no entanto, faz com que parte do carbono estocado seja emitida para a atmosfera na forma de dióxido de carbono (CO2).
Em contrapartida, dependendo do tipo de manejo, a introdução da cana em áreas de pastagem pode compensar ou até mesmo aumentar o estoque de carbono inicial do solo quando a matéria orgânica e os resíduos da planta penetram na terra.
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