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Veículo: Portal do Agronegócio Data: 25/06/2014
Link: http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/farinha-de-chia-na-panificacao-produto-mais-saudavel-111281
Assunto: Farinha de chia na panificação: produto mais saudável
Farinha de chia na panificação: produto mais saudável
Segundo a pesquisa, a substituição da farinha branca pela de chia, atende aos gostos do consumidor e garante mais proteína, fibras e Omega 3
Foto: Gerhard Waller
A ciência já provou: a farinha de semente de chia é rica em proteína, fibras, ômega 3 e outros micronutrientes. No entanto, Jocelem Mastrodi Salgado, docente do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), afirma que o problema está na farinha branca, a mais utilizada no mercado de alimentos. “A farinha branca é composta basicamente apenas de carboidrato, sem nenhum valor nutricional para o organismo”, explica.
Em vista disso, Tânia Baroni Ferreira Dutra desenvolveu, em sua dissertação de mestrado, no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, o estudo intitulado “Caracterização nutricional e funcional da farinha de chia e sua aplicação no desenvolvimento de pães”. Como o próprio nome sugere, a pesquisadora caracterizou a semente de chia quanto aos seus parâmetros nutricionais e desenvolveu pães utilizando farinha desta semente em detrimento à farinha branca de trigo, com várias concentrações de aplicação. “O estudo foi idealizado para que pudéssemos aumentar o suporte científico à literatura disponível e aos órgãos regulatórios no que tangem a segurança alimentar, composição nutricional e utilização da semente de chia no desenvolvimento de novos produtos”, afirma.
De acordo com Jocelem, os estudos do LAN apontam que, teoricamente, se uma pessoa consumir 3,5 unidades por dia do pão desenvolvido com 9% de farinha de semente de chia, o consumo de ácido graxo ômega 3 pode aumentar até 1% em sua dieta. “Isso é muito favorável para a saúde, uma vez estudos demonstraram que o aumento de 1% no consumo de ômega 3 pode reduzir até 40% o risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana não fatal”.
Tânia afirma que não foi encontrado nenhum estudo anterior sobre o mercado de panificação voltado para a inserção da farinha de semente de chia. “A Associação Brasileira de Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP) divulgou recentemente o índice de crescimento das empresas de panificação e confeitaria em 2013, que foi de 8,7%, o menor dos últimos anos”. Segundo a ABIP, isso ocorreu pelo aumento nos custos dos insumos, impostos, embalagens e outros fatores envolvendo a produtividade do setor. “Este foi um dos motivos que nos levou a selecionar o setor de panificação como alvo da aplicação da farinha de semente de chia no desenvolvimento de novos produtos”, explica a cientista.
Com a mão na massa
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