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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO

Veículo: Portal Fator Brasil Data: 02/08/2014

Caderno/Link: http://www.revistafatorbrasil.com.br//ver_noticia.php?not=274037 Assunto: ESALQ realiza workshop sobre o futuro do controle biológico no Brasil

ESALQ realiza workshop sobre o futuro do controle biológico no Brasil

Este é o momento do controle biológico. Podemos dizer que estamos vivendo um divisor de águas no sistema de manejo de pragas brasileiro?, explica José Roberto Postali Parra, professor do Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA) da Escola Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz? (USP/ESALQ) e organizador do Workshop ?O Futuro de Controle Biológico?. O evento, que integra o calendário comemorativo dos 50 anos da Pós-graduação da ESALQ, acontece em 20 de agosto no Campus Luiz de Queiroz.

Para apresentar e discutir os avanços na área de controle biológico de insetos, o workshop oferecerá uma série de palestras para estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais da área. ?Tentaremos mostrar o que pode ser feito para que nós tenhamos realmente o sucesso desejado com o controle biológico?, afirma Parra.

Segundo o docente, serão abordados no evento, assuntos como a exploração da biodiversidade para reduzir a aplicação de produtos químicos e as interferências positivas e negativas causadas por plantas transgênicas no processo de controle de pragas. ?Também será apresentada a visão de duas empresas que atuam na área de controle biológico, como elas compreendem o mercado bem como suas perspectivas. As empresas explicarão como elas avaliam a logística atual, as formas de aplicação e produção e o que esperam para o futuro?.

Parra acredita que, para aproveitar a oportunidade do atual momento pelo qual passa o agronegócio brasileiro, a implantação do controle biológico deve ser realizada corretamente. ?Se algo der errado, esse método cairá no descrédito e passará a não ser mais utilizado. Portanto, é muito importante que sejam discutidas as melhorias, as perspectivas e os objetivos do controle biológico de insetos, tanto no agronegócio quanto na legislação brasileira para produtos químicos voltados para a agricultura?.

Conjunto de mudanças -Com 40 anos de experiência em pesquisas na área de entomologia, Parra afirma que atualmente os agricultores tem dado mais atenção ao controle biológico, mas que ainda precisam mudar alguns costumes. ?A utilização de inseticidas faz parte da cultura do produtor brasileiro?. O professor diz ainda que existe um problema a ser enfrentado no Brasil, pelo qual poucos países já passaram. ?Nós temos um tipo de agricultura muito diferente, que é a agricultura de áreas extensas em clima tropical. Não é possível utilizar no Brasil, por exemplo, os métodos desenvolvidos em países da Europa?, afirma.

Segundo Parra, o Brasil possui tecnologia própria desenvolvida no país, voltada para a agricultura tropical, mas não aplicada no controle biológico. ?Este método não deve ser aplicado isoladamente, o controle biológico deve estar inserido em um sistema chamado Manejo Integrado de Pragas (MIP), que engloba uma série de medidas para manter as pragas abaixo do nível de dano econômico, levando-se em conta critérios econômicos, como também critérios sociais e ecológicos?.

Para que haja maior utilização do conceito MIP, o docente acredita que é necessário realizar mudanças na agricultura. ?É necessário um calendário de plantio regional para garantir o vazio

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