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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Rural Centro Data: 19/08/2014

Caderno/Link: http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/manejo-de-culturas-transgenicas-o-auxilio-dos-modelos-de-simulacao-78260

Assunto: Manejo de culturas transgênicas: o auxílio dos modelos de simulação

Manejo de culturas transgênicas: o auxílio dos modelos de simulação

Genes da bactéria do solo Bacillus thuringiensis (Bt), responsáveis pela expressão de toxinas inseticidas, têm sido incorporados em espécies de plantas cultivadas, entre elas o milho e o algodão e a soja. São as chamadas plantas transgênicas inseticidas ou plantas Bt, que produzem endotoxinas com ação letal sobre algumas espécies de insetos.

Segundo a Consultoria Céleres (http://celeres.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/12/IB13021.pdf) , na safra de 2013/14, foram cultivados no Brasil 15,4 milhões de ha de milho e 1,07 milhões de ha de algodão, dos quais 78% e 36%, respectivamente correspondiam a cultivos transgênicos expressando proteínas Bt.

Dada a expansão de área plantada com essas culturas inseticidas, um dos principais riscos ambientais associados é a evolução de resistência em pragas alvo. Insetos evoluem em resposta à seleção natural imposta por qualquer método de controle, limitando sua eficiência e viabilidade em longo prazo. Numa população de insetos, a evolução da resistência a toxinas Bt expressas em plantas transgênicas é um processo governado por um grande número de fatores que interagem entre si e são relacionados a características do material genético da planta transgênica, características da biologia, ecologia e genética da praga alvo, ao manejo da cultura e ao ambiente da região de cultivo.

A pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Aline Maia desenvolveu em sua tese de doutorado, sob a orientação do Professor Durval Dourado Neto, da Esalq/USP, métodos para quantificar risco de resistência de insetos a plantas transgênicas usado um modelo matemático e métodos para análise de incertezas. Essas ferramentas fornecem projeções com base no conhecimento científico disponível para auxiliar na escolha de estratégias de manejo eficientes para retardar a evolução de resistência nas populações de insetos alvo.

A principal estratégia de manejo de resistência recomendada nos países que adotam a tecnologia de culturas Bt é a alta dose/refúgio estruturado. “Como o próprio nome indica, se refere ao uso de um híbrido ou variedade que expresse a toxina em alta concentração em todos os tecidos da planta combinado com a adoção de refúgios estruturados”.

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