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USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Agência USP de Notícias Data: 26/08/2014

Caderno/Link: http://www.usp.br/agen/?p=184673

Assunto: Análise do hábitat favorece preservação do lobo-guará

Análise do hábitat favorece preservação do lobo-guará

Raiza Tronquin, da Assessoria de Comunicação da Esalq comunica-esalq@usp.br

Animais monitorados por GPS e transmissores formam a base da pesquisa

Na Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, pesquisa do biólogo Rogerio Cunha de Paula avalia as condições do cerrado e outros biomas brasileiros à conservação do lobo-guará e analisa a seletividade de atributos ambientais e paisagísticos pela espécie em áreas naturais e alteradas pela atividade humana. Por meio dessas informações, o trabalho do Programa de Pós-Graduação em Recursos Florestais da Esalq busca realizar análises de viabilidade populacional para verificar as fragilidades do animal e propor estratégias de manejo de seus habitats e populações.

O surgimento de animais silvestres, como o lobo-guará, em áreas urbanas, tem se tornado cada vez mais frequente e alguns especialistas apontam a falta de alimentos no habitat natural como motivo principal. No entanto, pouca informação existe sobre a ocupação e tolerância deste animal em extensões alteradas por atividades humanas. Dentro deste contexto, o biólogo vem desenvolvendo, em sua tese de doutorado, o projeto “Adequabilidade ambiental dos biomas brasileiros à ocorrência do lobo-guará e avaliação do uso de paisagens antropizadas”.

Registros da espécie por todo o Brasil, coletados em animais monitorados por coleiras com GPS e transmissores via satélite, constituem os dados que formam a base da pesquisa. “O monitoramento é realizado com tecnologia de ponta, permitindo estudar as rotas percorridas pelos animais”, diz o biólogo. “O colar transmissor armazena dados a cada hora, identificando de forma exata a localização e informações sobre a atividade do animal, por exemplo se está em repouso, movendo-se devagar ou correndo”.

Animais monitorados

Segundo o estudioso, a base de dados é composta por aproximadamente 40 mil localizações de 66 animais monitorados. “Essas informações são processadas a partir de modelagem de distribuição de espécies; análises da paisagem utilizada e disponível; custo de movimentação e seleção de recursos”, esclarece Cunha de Paula. O trabalho tem sido realizado no Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação de Fauna Silvestre (LeMac) e parte das análises serão feitas no Instituto de Biologia de Conservação Smithsonian, nos Estados Unidos. “O grande volume de informações associado à precisão, indicará neste projeto as alternativas de manejo para a conservação da espécie”, conclui.

Orientado pela professora Katia Maria Paschoaletto Micchi de Barros Ferraz, do Departamento de Ciências Florestais (LCF) da Esalq, o pesquisador conta com o apoio do ICMBio, do Programa Empreendedores da Conservação (SPVS/E-Cons) e da Tetra Pak. Criado em 2004, o Programa de Conservação Lobos da

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