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Veículo: Portal Atividade Rural Data: 13/09/2014
Caderno/Link: http://atividaderural.com.br/index.php?pagina=ler¬icia=7216
Assunto: Cebola roxa processada traz benefícios ao produtor e ao consumidor
Cebola roxa processada traz benefícios ao produtor e ao consumidor
A cebola é uma das plantas de maior difusão do planeta e apresenta grande importância mundial, não só em termos de produção, mas também de consumo. No Brasil, é a terceira hortaliça mais cultivada e seu consumo é feito principalmente in natura como condimento ou tempero. Embora versátil em termos alimentares e culinários, essa hortaliça ainda tem pela frente um grande desafio para aumentar seu consumo, principalmente em se tratando da cebola roxa, pois a demanda por esta variedade é pequena e concentra-se no Nordeste e aos redores de Belo Horizonte (MG).
Para agregar valores nessa espécie de cebola, um estudo realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), sinalizou que os produtos minimamente processados vêm obtendo crescente participação no mercado de produtos frescos em função da praticidade que oferecem ao consumidor. No caso da cebola, o preparo do bulbo é o maior motivo de reclamações, já que por conter compostos voláteis, causam irritação aos olhos e deixam odor característico na mão do manipulador. Ao trabalhar com cebola minimamente processada, a atividade poderá trazer benefícios tanto aos produtores quanto ao consumidor, além de tornar-se um nicho de mercado.
Desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação (PPG) em Ciência e Tecnologia de Alimentos, sob orientação de Ricardo Alfredo Kluge, do Departamento de Ciências Biológicas (LCB), o estudo buscou conhecer, com detalhes, a fisiologia e manuseio da cebola roxa.
? Pensamos em estudar o comportamento de cebola roxa minimamente processada a fim de avaliar seus aspectos fisiológicos, bioquímicos e microbiológicos. Para isso, foram testados diferentes temperaturas de armazenamento, combinados com dois tipos de corte, e a influência de diferentes embalagens na vida útil desse produto ? explicou a cientista dos alimentos e responsável pela pesquisa, Natalia Dallocca Berno.
A cientista afirmou que no cenário brasileiro atual, as temperaturas de comercialização e armazenamento raramente são respeitadas. Dessa forma, o estudo mostrou que quanto menor a temperatura, maior é a vida útil e a qualidade do produto, sendo que na temperatura de 0ºC, o produto pode durar até três vezes mais que se armazenado a 15ºC.
? Isso gera um ganho tanto para o comerciante que terá menos descarte do produto ao longo da comercialização, quanto para o consumidor, que poderá adquirir produto com qualidade num maior prazo de validade ? disse a pesquisadora.
Por outro lado, foram estudadas quatro embalagens facilmente encontradas e de preços baixos, pois a pesquisa observou que a embalagem também pode interferir na qualidade do produto, mantendo-a por mais tempo.
? A escolha da embalagem adequada pode valorizar o produto não só na aparência geral, mas também na sua qualidade específica.
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