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« Previous Page Table of Contents Next Page »USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Agência USP de Notícias Data: 07/01/2015
Caderno/Link: http://www.usp.br/agen/?p=198497
Assunto: Marcador molecular mede eficiência de controle biológico
Marcador molecular mede eficiência de controle biológico
Uma vespinha minúscula, de olhos vermelhos, percorre grandes distâncias, atraída por substâncias químicas presentes em escamas de asas de mariposas que caem sobre os ovos que acabam de ser colocados. Então esses ovos são parasitados pela vespinha Trichogramma, como é cientificamente chamada, impedindo o nascimento de lagartas que, geralmente, atuam como pragas agrícolas de efeito devastador.
Existe população de Trichogramma no campo, mas insuficiente para a demanda
Esse é o princípio natural que originou um programa de controle biológico nascido em 1984, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. As pesquisas obtiveram bons resultados no controle de pragas de diversas culturas, como a cana-de-açúcar e a soja. Um novo estudo, do pesquisador Aloisio Coelho, orientado pelo professor José Roberto Postali Parra, busca aprimorar a verificação da eficiência em campo dos insetos selecionados em laboratório.
A vespinha começou a ser discutida em 1926 e ainda na década de 1930 pesquisas começaram a ser conduzidas no Rio de Janeiro no controle de pragas de tomate. Em 1982, o pesquisador francês Jean Voegelé visitou o Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA) da Esalq, para ministrar um curso sobre controle biológico a partir do Trichogramma. Na ocasião, o professor se entusiasmou. “Por conta daquela visita eu acabei também visitando a estação experimental em Antibes, na França, para conhecer o trabalho do Voegelé e, na minha volta, começamos a pesquisador o tema”, conta.
Dois anos depois, de forma sistemática, o Departamento incorporou a proposta de criar um programa consistente. “Em 1984, projetamos um programa completo, a partir do envolvimento de uma equipe multidisciplinar na área de entomologia. Organizamos um programa a longo prazo, que tinha começo meio e fim, que incluía trabalhos em várias frentes, como a biologia, a taxinomia, a ecologia e o próprio estudo com agroquímicos afetando as vespinhas. A equipe assim desempenhou as tarefas de coleta do inseto, identificação, depois partimos para a criação em larga escala, a distribuição no campo, a necessidade de inseticida, como liberar no campo, até chegarmos em um modelo que resultou em uma relação custo benefício positiva.”
Em 2014, o programa de controle biológico com Trichogramma completou 30 anos e, após anos de estudos, foram obtidos bons resultados de controle de pragas de diversas culturas. “Graças aos avanços bioecológicos obtidos, o agricultor brasileiro que tem uma cultura de agroquímicos, começa a entender, depois de três décadas, porque usar um inimigo natural tão pequeno e tão difícil de ser visualizado.”
Tratamento
A despeito de todos os problemas encontrados para o uso de controle biológico, grandes áreas têm sido tratadas para o controle de Diatraea saccharalis em cana-de-açúcar com T. galloi, em 500 mil hectares (ha) e mais recentemente para Helicoverpa armigera e Chrysodeixis includens em soja, onde cerca de 250 mil ha foram tratados na safra 2013 – 2014 com Trichogramma pretiosum. “Esses números poderão
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