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« Previous Page Table of Contents Next Page »USP ESALQ – A SSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO Veículo: Folha da Região Data: 12/01/2015
Caderno/Link: http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=339131 Assunto: Wilson Marini escreve sobre o tema 'O lado positivo da crise hídrica'
Wilson Marini escreve sobre o tema 'O lado positivo da crise hídrica'
A dificuldade de abastecimento de água na maioria das cidades traz como efeito positivo a tomada de consciência de forma mais clara da relação entre as chuvas e a sustentabilidade do planeta. "A escassez de água que alarma o País tem relação íntima com as florestas", atesta a edição de dezembro da revista Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Em sua reportagem de capa, intitulada "Dança da chuva", a revista afirma que água em abundância depende de florestas preservadas para formar chuvas e manter a qualidade dos aquíferos. Fundamentada em trabalhos científicos do País e do exterior, a publicação afirma que as alterações no volume e precipitações e mau uso das fontes estão "entre os fatores que secam os canos de parte do Brasil".
A engenheira Monica Porto, da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), afirmou que a crise atual é importante para conscientizar a população sobre a necessidade de se reduzir o consumo. Ao menos isso. O alerta é o primeiro passo para a ação.
Matas ciliares
De acordo com a revista da Fapesp, uma experiência prática que reforça a importância de se preservar as matas ciliares para a manutenção dos recursos hídricos é relatada pelo biólogo Ricardo Rodrigues, da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), especialista em recuperação de florestas nativas. Ele conta que há duas décadas a água sumiu da microbacia de Iracemápolis, município próximo a Rio Claro e Piracicaba.
Foi implantado um projeto de conservação do solo e de recuperação da mata ciliar. "Fui lá recentemente e levei um susto", disse ele. O nível da represa está um pouco mais baixo, mas tem água suficiente para continuar abastecendo a cidade, que por sua vez teve a população aumentada nesse período.
Investimentos
São Paulo é a porta de entrada dos investimentos no Brasil, segundo reportagem da semana passada do jornal Brasil Econômico com base em afirmação do presidente da agência de fomento Investe São Paulo, Luciano Almeida. Ele discorda que o Estado esteja perdendo participação no PIB (Produto Interno Bruto), especialmente em relação a investimentos na indústria.
"O Brasil, como um todo, não é competitivo e tem perdido investimento para outros países, mas São Paulo ainda é a porta de entrada para o investimento no País", diz ele. Em 2012, a participação da indústria paulista no PIB industrial era de 29,78% do total e, no ano passado, subiu para 32,32%.
No mesmo período, a participação da indústria nacional no PIB caiu de 26,02% para 24,98%. "Isso mostra que a indústria paulista ampliou sua participação no PIB", diz Almeida.
Logística no Interior
Na mesma reportagem, Luciano Almeida destaca a interiorização do processo industrial no Estado. O desenvolvimento industrial começou na capital paulista e depois foi ampliado para a região do ABC. "Atualmente, esse raio já atinge de 150 e 200 quilômetros da Capital, onde há o equilíbrio da logística, o melhor custo-benefício em fazer investimento, ter qualidade de vida e mão de obra especializada", afirmou.
Em 2014, só com o apoio da agência, foram anunciados 27 projetos no Estado, com investimento de R$ 3,4 bilhões. Até 30 de novembro, havia 91 projetos em andamento, que podem ou não se concretizar, com potencial de investimento de R$ 10,07 bilhões.
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