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USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: G1
Data: 24/03/2015
Caderno/Link:
manifestacoes-favor-e-contra-liberacao-do-aedes-do-bem.html
Assunto: Audiência tem manifestações a favor e contra liberação do Aedes do bem
Audiência tem manifestações a favor e contra liberação do Aedes
do bem
Audiência na Câmara de Piracicaba debate projeto do 'Aedes do Bem' (Foto: Fabrice
Desmonts/Câmara)
A Câmara de Vereadores de Piracicaba (SP) sediou, nesta terça-feira (24), uma audiência pública para
discutir o lançamento do mosquito
Aedes aegypti
geneticamente modificado, que não pica e nem
transmite a dengue. O projeto dividiu opiniões entre os moradores do município, que lotaram o plenário
para se manifestar a favor e contra o método. No dia 17 de março, o Ministério Público pediu a suspensão
da iniciativa e instaurou inquérito para apurar detalhes. A liberação estava prevista para abril apenas no
bairro Cecap, onde há maior incidência de casos de dengue na cidade.
Segundo representantes da Secretaria de Saúde, alunos e professores Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz (Esalq), campus da USP em Piracicaba, estiveram presentes na audiência para explicar
tecnicamente como funciona o mosquito geneticamente modificado. Por outro lado, membros do Conselho
Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), além de outros moradores, também usaram a palavra
para argumentar contra a implantação.
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Durante a audiência, a população se concentrou no local destinado à plateia com faixas e cartazes de
apoio ou de crítica ao projeto, que tem o objetivo de lançar filhotes machos produzidos em laboratório para
reduzir o número de mosquitos transmissores da dengue. Após a recomendação do MP de suspender a
iniciativa, a Prefeitura apresentou a defesa e agora aguarda a resposta da Promotoria.
O inquérito foi aberto no dia 13 de março, depois de uma representação do Conselho Municipal de Defesa
do Meio Ambiente (Comdema) para impedir a liberação do mosquito transgênico e pedir uma investigação
sobre a eficácia do método.
Inquérito e defesa
O texto do inquérito, assinado pela promotora Maria Christina Marton de Freitas, solicita à Secretaria de
Saúde informações sobre as medidas adotadas pela Prefeitura no combate à dengue, as razões técnicas
e os estudos que justifiquem o uso de biotecnologia e as medidas adotadas para o esclarecimento da
população do bairro Cecap.
No entanto, a Prefeitura e a Oxitec, empresa responsável pelo projeto, afirmam que explicou que o
lançamento do mosquito transgênico possui todas as regulamentações da Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança (CTNBio) e que ele é eficaz porque diminui a população de mosquitos transmissores.
O mosquito transgênico vive de 2 a 4 dias. Para que não cheguem à fase adulta, eles são criados com
uma disfunção genética. De acordo a Oxitec, seriam soltos em Piracicaba entre 1 milhão e 2 milhões do
inseto modificado semanalmente, uma média de 100 a 200 mosquitos por habitante do município.
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