USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Celulose Online
Data: 25/06/2015
Caderno/Link:
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Assunto: Brasil supera 10 GW em capacidade de biomassa. Evento do setor acontece em
julho, na ESALQ de Piracicaba (SP)
Brasil supera 10 GW em capacidade de biomassa. Evento do setor
acontece em julho, na ESALQ de Piracicaba (SP)
26/06/2015 - Segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), o Brasil
registrou uma capacidade instalada de 10,6 gigawatts (GW) em usinas de energia elétrica movidas à
biomassa no final de abril. A entidade também reportou a produção de 2,2 GW médios em eletricidade
pelas plantas no mês, que marca o início da safra de cana-de-açúcar.
A capacidade das 231 usinas a biomassa do país representa pouco menos que a potência da hidrelétrica
de Belo Monte, que está sendo construída no Pará e somará 11,2 GW.
A geração das usinas de biomassa, predominantemente bagaço de cana, teve um avanço de 21% em
abril em relação ao mesmo mês de 2012, com destaque para a produção das usinas instaladas em São
Paulo (941 MW médios), Mato Grosso do Sul (322 MW médios), Goiás (288 MW médios) e Minas Gerais
(189 MW médios).
A CCEE também destacou, em informe de imprensa, que as usinas eólicas em operação no país
fecharam abril com 6,1 GW em capacidade, divididos em 240 empreendimentos.
Reconhecimento da palha de cana-de-açúcar e as implicações na produção de bioenergia
Apesar de ter múltiplos usos, na maioria das vezes a palha da cana-de-açúcar permanece na superfície
do solo. A indústria se movimenta para utilizar esse subproduto para geração de energia elétrica e etanol
de segunda geração. Mas, afinal, qual o impacto dessa remoção na qualidade do solo e na produtividade
do canavial?
Este é o tema da palestra do pesquisador João Luís Carvalho, do CTBE, no VII Simpósio de Cana-de-
Açúcar - dias 15 a 17 de julho de 2015, no Auditório da Esalq, em Piracicaba (SP), iniciativa do GAPE
(Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão), vinculado ao Departamento de Ciência do Solo da Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP)/ "A palha traz diversos benefícios ao sistema, como
aumento da umidade do solo e da reciclagem de nutrientes. Porém, para retirar a palha para o uso da
indústria, é preciso levar em conta determinados fatores externos. Pesquisas mostram que varia a
quantidade de palha a ser mantida de acordo com as condições de solo, sejam de climas agressivos, um
poucos mais secos, ou dos Cerrados", explica o pesquisador.
Carvalho argumenta que é necessário "trabalhar a palha" como condicionador de solo, ferramenta para
melhorar a produtividade. "Em nossa apresentação no VII Simpósio de Cana-de-Açúcar mostraremos
dados e responderemos a questionamentos sobre quanto da palha devemos retirar ou de onde o
subproduto pode ser retirado", ressalta.
A inscrições para o Simpósio podem ser realizadas no site; pelo e-mail: [email protected]; ou pelo telefone
(19) 3417-6604.
Fonte: R7 Brasil / Adaptado por CeluloseOnline