Docente da ESALQ é premiado durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio

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crédito: Máquina Assessoria de Imprensa

Durante o 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado pela ABAG na última segunda-feira (03/08), em São Paulo (SP) além de três painéis de palestras e debates, a entrega de homenagens e premiações também integraram a programação do evento. Na ocasião, o docente Moacyr Corsi, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), recebeu o Prêmio “Norman Borlaug” 2015.

O prêmio, que remete a Norman Borlaug, que, em 1970 foi o primeiro engenheiro agrônomo do mundo a receber um Nobel da Paz por salvar da fome milhares de pessoas ao expandir a “Revolução Verde” para o sul da Ásia, foi criado pela ABAG em parceria com a USP e Agrisus. O título é entregue aos engenheiros agrônomos que desenvolvem e aplicam conhecimento e prática na evolução da agricultura brasileira.

Corsi, o professor premiado, atua desde 1989 no Departamento de Zootecnia (LZT) da ESALQ, escola onde se formou engenheiro agrônomo em 1967. Com currículo acadêmico que inclui pós-graduações realizadas tanto na ESALQ quanto na The Ohio State University (EUA) e West Virginia University (EUA), o docente possui um vasto histórico de pesquisas e desenvolvimento de técnicas de produção de pastagem que visam aumentar a produtividade acompanhando as demandas do solo, criando uma forma sustentável de produção agropecuária.

De acordo com Moacyr Corsi, “Bourlag foi o mentor do processo da sustentabilidade na agricultura. Salvou pessoas da fome e talvez das guerras. Com essa estabilidade econômica, culminou a sustentabilidade social, ambiental”. Segundo o docente, a sustentabilidade sempre foi seu maior objetivo. “Esse prêmio representa e reafirma tudo em que sempre acreditei – por meio do aumento da produtividade na pecuária é que promovemos a estabilidade social e consequentemente a estabilidade ambiental”, explicou.

Entre agradecimentos para toda sua família, alunos, orientados e colegas de profissão, o docente afirmou que o Brasil pode aumentar “10% da produção da carne de corte e até 20% da pecuária de leite. Assim, tornaremos essa atividade protagonista no agronegócio”, encerrou.

Texto: Lucas Jacinto, do Pecege (05/08/2015)

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