Técnica de Laboratório recebeu homenagem durante 4ª Reunião Brasileira de Citogenética

(Crédito: Gerhard Waller - ESALQ/Acom)

Quando ainda era coordenado pela professora Margarida Lopes Rodrigues Aguiar Perecin, o Laboratório de Citogenômica e Epigenética, do Departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), era chamado Laboratório de Citogenética Molecular de Plantas. Agora sob supervisão do professor Mateus Mondin, e com nova nomenclatura, os pesquisadores que atuam por lá continuam, no entanto, contando com o auxílio da técnica de laboratório Silvia Cristina Menuzzo Molina.

Já se passaram 32 anos desde 1983, quando Silvia ingressou na ESALQ e desde então muitos estudantes de graduação e pós-graduação passaram pelas bancadas do laboratório, entre eles o próprio Mondin. “Ter a participação da Silvia na minha formação e agora como gestora do laboratório é algo que considero um fator de grande sorte. Quando me tornei docente e substitui a professora Margarida na supervisão do laboratório, nossa rotina sempre esteve facilitada pela competência da Silvia”, declara Mondin.

Silvia é a responsável técnica pelo laboratório, contribuindo nas atividades de ensino, pesquisa e administração do local. Gerencia o material didático, auxilia como monitora da disciplina de Citogenômica e Epigenética, além de coordenar plantios e colheitas em campo, estufas e canteiros. Por essas e outras tantas funções, a funcionária foi homenageada durante a 4ª Reunião Brasileira de Citogenética, ocorrida entre os dias 26 e 29 de maio de 2015, em Atibaia (SP). Na oportunidade Silvia recebeu um troféu, onde destaca-se “pelo apoio e dedicação na formação dos Citogeneticistas Brasileiros”.

“Esta é a primeira vez que a honraria é concedida e ficamos inteiramente envaidecidos por ter nossa técnica indicada, logo na primeira oportunidade. Trata-se de uma honraria do mais alto nível e destaca o comprometimento e o envolvimento dela com sua profissão. Foi estabelecida uma comissão de avaliação para a indicação dos homenageados, da qual não participavam docentes desta casa, bem como não havia envolvidos na organização do evento, o que torna a honraria ainda mais nobre”, confirmou Mateus Mondin.

Para Silvia, foi uma surpresa. “Esta homenagem foi uma surpresa! Em meus 32 anos trabalho sempre no mesmo laboratório, sempre fiz meu trabalho com amor e dedicação. Esse reconhecimento valoriza ainda mais meu trabalho e me faz acreditar que vale a pena a dedicação, o amor e o apoio que sempre tive na formação dos citogeneticistas da área vegetal. Agradeço a professora Margarida e ao Mateus, que sempre acreditaram em meu trabalho nesses longos anos”.

Texto: Caio Albuquerque (26/06/2015)

Boletim 80