AGROdestaque entrevista Carmo Augusto Lara Poloni, engenheiro agrônomo

Carmo Augusto Lara Poloni (Crédito: Divulgação)

Atuação profissional

Engenheiro Agrônomo, formado em 2001, com área de concentração em biotecnologia. Ainda na ESALQ, formou-se mestre em Microbiologia, em 2004. No mesmo ano, entrou na Agromen Sementes, onde permaneceu até 2005. Posteriormente, trabalhou na Fertilizantes Mitsui durante dois anos. De 2008 a 2011, atuou na Dow AgroSciences, depois foi para a Monsanto Brasil, onde permanece até hoje.

Fale um pouco sobre a área que se dedica atualmente

Atualmente, trabalho na área de melhoramento genético de milho. Lido com o desenvolvimento de sementes híbridas, com performance superior em produtividade, defensividade e adaptação às novas fronteiras agrícolas do país (Mato Grosso, Rondônia, Goiás, e Tocantins).  

A obtenção de sementes híbridas, de alta performance adaptadas às novas realidades agrícolas brasileiras, contribuem com o constante incremento de produção deste relevante cereal à alimentação humana. Tal fato torna-se de maior relevância ao passo que, em 20 anos, nossa sociedade precisará estar preparada para alimentar cerca de 10 bilhões de pessoas, com a mesma quantidade de recursos naturais disponíveis hoje.

Quais os principais desafios desse setor?

A compreensão das particularidades ambientais deste país de extensões continentais, somados aos desafios de logística e infraestrutura, tornam dificultoso o processo. Movimentos de ativismo contrários à ciência e à evolução de uma atividade agrícola profissionalizada, tecnificada e economicamente viável, também vêm causando transtornos às nossas atividades.

Que tipo de profissional esse mercado espera?

Profissionais com elevada habilidade de relacionamento interpessoal e trabalho em grupo, tecnicamente capacitados, com capacidade analítica e senso crítico

Entrevista concedida à Raiza Tronquin - Estagiária de Jornalismo (06/05/2014)

Boletim 21