Resposta Técnica - page 3

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
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USP - ESALQ
diluição de 1% significa 1 litro de urina diluído em 100 litros de água. A mistura pode ser
aplicada no solo ou em pulverizações, respeitando as concentrações recomendadas para
evitar danos às plantas. Via solo, a diluição deve ser de 5%, devendo ser aplicado duas
vezes durante o ciclo da cultura, sendo a forma mais recomendada para hortaliças
folhosas por não haver o contato da mistura com as folhas das plantas.
Em pulverização, a urina é distribuída da mesma maneira como nos produtos químicos,
por meio de bombas costais ou implementos. No caso da aplicação no solo pode ser
usado o sistema de irrigação localizada, evitando o molhamento das folhas. Como a urina
de vaca possui alto poder de penetração na planta, não é necessário usar espalhante
adesivo.
Além de fertilizante, a urina pode também ser aplicada em hortaliças folhosas como
repelente contra insetos, devido ao cheiro forte. Para evitar a contaminação do
consumidor final, as folhas devem ser bem lavadas e sanitizadas após a colheita.
Por ser um subproduto da atividade pecuária, o uso da urina na olericultura é uma
alternativa sustentável e pode permitir a integração da horticultura com a pecuária,
proporcionando diminuição do custo de produção das culturas, devido ao menor gasto
com adubos.
Fontes consultadas
Guidolini, J. F.; Elias, B. A. B; Chaves, L. H.; Dias Jr. M. D.; Ribeiro, R. R.; Silva, T. R.;
Vallone, H. S. Utilização de Urina de Vaca na Produção de mudas de Alface. II Seminário
Iniciação Científica – IFTM, Campus Uberaba, MG. 20 de outubro de 2009. 4 p.
Oliveira, N. L. C.; Piuatti, M.; Santos, R. H. S.; Cecon, P. R.; Bhering, A. S. Efeito da urina
de vaca no estado nutricional da alface. Rev. Ceres, Viçosa, v. 57, n.4, p. 506-515,
jul/ago, 2010. 10 p.
Pereira, P. M.; Carvalho, V. N.; Bastos, A. L.; Nascimento Jr., N. A. Efeito da urina de
vaca no cultivo de alface. Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de
Alagoas. Alagoas, 2004. 5 p.
Trani, P. E.; Purquério, L. F. V.; Figueiredo, G. J. B.; Tivelli, S. W.; Blat, S. F. Calagem e
adubação da alface, almeirão, agrião d’água, chicória, coentro, espinafre e rúcula.
Instituto Agronômico de Campinas. Campinas-SP, junho de 2014. 16 p.
Elaborado por
Mateus Calderan Pereira
Graduando em Engenharia Agronômica
Estagiário da Casa do Produtor Rural
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ- USP
Acompanhamento técnico
Fabiana Marchi de Abreu
Engenheira Agrônoma – CREA: 5061273747
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