Resposta Técnica - page 2

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
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USP - ESALQ
CR 1549
RESPOSTA TÉCNICA
Título
Enxertia em roseira.
Palavras-chave
Enxertia, roseira, floricultura, propagação.
Atividade
Floricultura.
Demanda
Gostaria de obter informações sobre enxertia em roseira brava.
Solução apresentada
Uma das principais formas de propagação de rosas produzidas comercialmente no Brasil
é através da técnica de enxertia, método que visa integrar características de interesse de
duas espécies de plantas, como por exemplo, resistência à determinada doença, praga e
alta produtividade. Existem vários tipos de enxertia, contudo, para a roseira o mais
comum é o método de borbulhia.
Para a enxertia tipo borbulhia na roseira, é necessária uma gema (borbulha), estrutura
inicial da formação dos ramos da planta, e um porta-enxerto (cavalo), parte onde é fixado
o enxerto. As espécies
Rosa canina
(roseira brava),
Rosa multiflora, Rosa manetti
e
Rosa
indica
são as mais utilizadas como porta enxertos devido a maior rusticidade.
A
R. canina
se adapta melhor em solos com boa capacidade de retenção de água e
possui como principais características, a boa adaptação aos ciclos vegetativos curtos e
produção de rosas em temperaturas mais amenas. A espécie
R. indica
é a mais
recomendada para regiões de clima temperado, possui uma profunda trama radicular que
lhe garante boa resistência a períodos sem chuvas. A
R. multiflora
é comumente utilizada
como porta enxertos em jardins, já a
R. manetti
caracteriza-se pelo pouco
desenvolvimento das raízes.
Na enxertia é importante que o porta-enxerto não apresente haste muito lenhosa e não
esteja pouco desenvolvida, o ponto exato é quando a casca da haste principal solta-se
facilmente. Faz-se uma abertura, com canivete, na haste do porta-enxerto próxima ao
solo em formato de um “T” (Figura 1).
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