Resposta Técnica - page 10

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
(19) 3429-4178 –
USP - ESALQ
Por ser tratar de uma área que anteriormente foi pastagem, é importante que o produtor
considere o adensamento do solo, verifique qual a profundidade da subsolagem
adequada para aumentar a desagregação das partículas do solo.
O preparo de solo objetiva descompactar o solo na linha ou cova de plantio para
possibilitar um rápido crescimento radicular e consequentemente, maior aproveitamento
da água e nutrientes adjacentes às mudas. O rápido estabelecimento da muda aumenta
sua capacidade competitiva com as plantas invasoras e o seu potencial de sobrevivência
a estresses hídricos e nutricionais.
A descompactação do solo pode ser realizada mecânica ou manualmente:
- Subsolagem: é realizada por subsoladores florestais, realizando o suco apenas na linha
do plantio, a uma profundidade de 30 a 60 cm.
- Coveamento mecânico: o coveamento mecânico consiste em um equipamento
(coveador mecânico) no qual existe uma broca que perfura o solo, a uma profundidade
de 40 cm de profundidade por 40 cm de diâmetro, proporcionado boas condições para o
desenvolvimento da muda.
- Coveamento manual: este método é o que apresenta piores condições ergonômicas e
menor rendimento operacional. As dimensões das covas recomendada neste sistema é
de 40 cm de comprimento x 15 cm de largura x 30 cm de profundidade.
O implemento a ser utilizado é definido em função da declividade do terreno e do grau de
adensamento ou compactação do solo.
Quanto ao declive:
- Até 10-12% - O preparo é realizado com subsolador florestal, no sentido perpendicular á
declividade do terreno.
- De 12-35% - O preparo é realizado com coveador mecânico duplo, acoplado a um trator
pneu. Em algumas áreas pequenas, irregulares ou de difícil acesso, o coveamento é
manual.
- Maiores que 35% - São abertas covas, manualmente ou com o coveador mecânico
duplo.
Época
Dentre as características climáticas de uma região, os índices pluviométricos
(quantidade, distribuição e intensidade) estão entre os fatores que mais influenciam na
escolha do método de preparo de solo. O poder erosivo das chuvas aumenta nos
períodos mais chuvosos. Nesta época, elas são mais concentradas e, geralmente, de
maior intensidade.
Em função disso, de preferência, deve-se programar o preparo de solo para os períodos
de menores índices pluviométricos, sobretudo, para as áreas de solos mais susceptíveis
à erosão. Quanto mais concentradas e intensas as chuvas, e quanto mais susceptíveis à
1,2,3,4,5,6,7,8,9 11,12,13,14,15,16,17,18
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