Course detail

ECO5010 - Anthropology and Environmental Issues


Credit hours

In-class work
per week
Practice
per week
Credits
Duration
Total
4
0
8
15 weeks
120 hours

Instructor
Maria Elisa de Paula Eduardo Garavello

Objective
The discipline aims to provide students with elements for understanding the relationship between human beings and the environment. It is intended that the fundamental concepts and methods of anthropology can contribute to the understanding the nature as a social construction. It is co-inhabited, thought and transformed by human beings in interaction. There are a permanent interaction of the human beings and the environment, in their social relations and the search for maintenance of their different ways of living. At the same time, the discipline intends to stimulate critical and propositive analyzes on the dilemmas, challenges and perspectives that permeate the current environmental issues in contemporary Brazil, concerning ethnicity, local knowledge, agrobiodiversity, bioeconomy and development.

Content
Anthropology as a Science and its contribution to research. Ethnology, the anthropological view, the perspective of others in qualitative research. Anthropological theory in the study of environmental issues. Culture as a system or matrix – cultural dynamics. The experience of knowledge in Tim Ingold and ethnosciences. Perception and environment: contributions to an ecological epistemology. Socio-environmental thinking and the new ecological order. Ana Tsing's multispecies relationship perspective and the Anthropocene. Traditional communities, knowledge and traditional agricultural systems. Traditional Peoples and Communities of Brazil. Bioeconomy. Anthropology and development. Globalization or post-development. Decolonial criticism.

Bibliography
AMOROZO,M.;MING,L.C.;SILVA,S.P. Encontro Regional de Etnologia e Etnoecologia.Rio Claro:UNESP/CNPQ,2002, p.11-29.
BANDEIRA, F.P.S.F. Construindo uma epistemologia do conhecimento tradicional: problemas e perspectivas. Anais do I Encontro Baiano de Etnobiologia e Etnoecologia. Feira de Santana; UEFS,2001, p.109-134.
BAUMAN, Z. Ensaios sobre o conceito de cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
BECKER, H. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1993.
CARNEIRO DA CUNHA, M. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
CARNEIRO DA CUNHA, M.,MAGALHAES, S. B., ADAMS,C.orgs. Povos tradicionais e biodiversidade no Brasil [recurso eletrônico]: contribuições dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais para a biodiversidade, políticas e ameaças. São Paulo: SBPC, 2021.
CARNEIRO DE CUNHA,M.; ALMEIDA, M B. de,org.Enciclopédia da Floresta. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
CARVALHO, I.C.M.,STEIL, C.A. Percepção e ambiente: aportes para uma epistemologia ecológica. Revista Eletrônica do mestrado em educação Ambiental. UFRG, Março, 2013.
DA MATTA, R. O ofício do etnólogo, ou como ter “anthropological blues” In NUNES, E.(org.) Aventura Sociológica. R.J.: Zahar,1978, 7-17.
DIEGUES, A. C. S. O Mito Moderno da Natureza Intocada. S. P.: HUCITEC, 1998.
DURHAM, E. R. A dinâmica da cultura. Ensaios de antropologia. Organização de THOMAS, O. São Paulo. Cosac Naify, 2004. 477 p.
EIDT, J.S.,UDRY, C. Sistemas Agrícolas Tradicionais no Brasil. Editoras Técnicas — Brasília, DF: Embrapa, 2019.
EMPERAIRE, L. VELTHEM, L., OLIVEIRA, A.G. Patrimônio cultural imaterial e sistema agrícola: o manejo da diversidade agrícola no médio Rio Negro Amazonas. Comunicação à 26ª Reunião Brasileira de Antropologia. ABA. 01-04/06/2008.Porto Seguro, Bahia. 2007
ESCOBAR, A. Antropología y Desarrollo. Maguaré, 1999.
ESCOBAR, A. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento?.In: LANDER, E. (org)A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas.Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. setembro 2005. pp.133-168. http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/lander/pt/Escobar.rtf
FERRY, L. A nova ordem ecológica. A árvore, o animal, o Homem. São Paulo, Ed. Ensaio. 1994.
FLORIANI, D.,VERGARA, N. Hacia un pensamiento socioambiental: aproximaciones epistemológicas y sociológicas. Desenvolvimento e ambiente.v.35, p.11-27, dez.2015
FOLADORI, G.,TAKS, J.. Um olhar antropológico sobre a questão ambiental. Mana, Oct. 2004, vol.10, no.2, p.323-348.
HAGUETTE,T.M. Metodologias qualitativas na Sociologia. R.J.:Vozes,1992..
INGOLD, T. A evolução da sociedade., in C.FABIAN,(org) Evolução: sociedade, ciência e universo. Bauru: Edusc, 2003.
INGOLD, T. Anthropology: why it matters. Cambridge: Polity, 2018.
INGOLD, T. Pare, olhe, escute! Visão, audição e movimento humano. Ponto Urbe, 2008. Disponível em: .
INGOLD, T. The perception of the environment: essays in livelihood, dwelling and skill. London/New York: Routledge, 2000.
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo, Cia. das Letras, 2020.
LATOUR,B. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Editora 34, 2009.
LEVI-STRAUSS, C. Raça e História. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980
LÉVI-STRAUSS. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus: 1997.
LITTLE, P.E. Ecologia política como etnografia: um guia teórico e metodológico.Horizontes Antropológicos.vol.12 nº 25. Porto Alegre Jan/Jue 2006.
MALINOWSKI, B. Introdução: o assunto, o método, e o objetivo desta investigação.In DURHAM, E. R.(org.) Malinowski. S.P.: Ática,1986.
MARRAS, S. O Brasil e os brasis no Antropoceno: bifurcações à vista. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 77, p. 126-142, dez. 2020.
MONTERO,P. Questões para a etnografia numa sociedade mundial .Novos Estudos CEBRAP,nº 36, julho 1993, p.147-160.
NORDI,N. III Simpósio de Etnobiologia e Etnoecologia, Piracicaba, jul.,2000. Mesa Redonda:Relação entre conhecimento tradicional e o Conhecimento científico.
OLIVEIRA, E.A.; OLIVEIRA, A.M.F. Antropologias latino-americanas – por uma crítica decolonial. Tellus, Campo Grande, MS, ano 17, n,34, p.1-5-126, set/dez.2017
PERROT, D. Quem impede o desenvolvimento circular?(desenvolvimento e povos autóctones: paradoxos e alternativas, P.218-232.
POSEY, D. A. Introdução: etnobiologia, teoria e prática. In: RIBEIRO, D. Suma etnológica.
PRADO,H.M.,MURRIETA,R.S.S.A experiência do conhecimento em Tim Ingold e as etnociências: reflexões a partir de um estudo de caso etnoecológico. Boletim do Museu Emílio Goeldi, Belém, v.12, n.3, p.839-853, set-dex, 2017
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos Avancados, may/aug. 1988, vol.2, no.2, p.46-71. ISSN 0103-4014.
SILVA JR., R.D. Caminhos para a diversidade: a Antropologia.Apostila.
STEIL, C.A., CARVALHO, M.C., org. Cultura, percepção e ambiente: diálogos com Tim Ingold. São Paulo, Ed.Terceiro Nome, 2012
THOMAS, K. O Homem e o mundo natural. São Paulo: Cia das Letras, 1993, p.21- 42 e p.356-358.
TSING, A. Margens Indomáveis: cogumelos como espécies companheiras. Revista Ilha. DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2015v17n1p117
TSING,A.L., MATHEWS, A.S., BUBANDT,N. Patchy Anthropocene: Landscape Structure, Multispecies History, and the Retooling of Anthropology. An Introduction to Supplement 20 Current Anthropology Volume 60, Supplement 20, August 2019