Sinon.: Psidium pomiferum L., Psidium
sapidissimum Jacq.,
Psidium pyroformis Gartn., Psidium
pyriferum L.
Família: MYRTACEAE
Nomes comuns: goiaba-pera, goiaba-branca,
goiaba-vermelha, goiaba do campo.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Arvoreta de 3
a 10 m de altura. Tronco tortuoso e ramificado, muito liso e descamante
em placas, de coloração cinza-avermelhada ou castanha.
Folhas simples, opostas, oblongas, ápice arredondado ou levemente
agudo, base arredondada, pecíolo curto e canaliculado, pilosas
na face inferior e glabras na superior, nervura proeminente na face
inferior, com até 13 cm de comprimento. Flores solitárias,
brancas, terminais ou axilares, vistosas. Fruto baga, casca amarelada
ou verde amarelada quando madura, polpa branca ou vermelha, mucilaginosas,
sementes numerosas, pequenas e muito duras.
OBSERVAÇÕES
ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA
Espécie
que perde parcialmente as folhas secas, abundante nas formações
florestais do complexo atlântico do Paraná até
o Rio Grande do Sul. Ocorre em grande abundância em capoeiras
e beira de estradas, considerada como invasora de pastagens, onde
as florestas de planalto foram eliminadas. Muito cultivada em vários
países de clima subtropical e tropical.

USOS MAIS FREQUENTES
Seus frutos são
consumidos ao natural ou como doces, compotas e geléias.
O tronco é utilizado para utensílios rurais, dada
a elevada resistência e durabilidade. Muito usada em recuperações
de áreas degradadas por atrair a fauna.
Flor:
Setembro a novembro.
Fruto:
Dezembro a março. |