As Gimnospermas constituem um grupo de plantas caracterizadas por não formarem frutos, isto é, seus óvulos não estão encerrados pelas folhas carpelares. Assim, as sementes ficam descobertas, sem a proteção de um fruto propriamente dito. Compreendem várias classes de plantas, a maioria delas já extintas, sendo consideradas precursoras dos vegetais que hoje dominam a flora do mundo (chamadas de Angiospermas, ou plantas que tem a sementes protegidas por um fruto verdadeiro). Das classes de Gimnospermas, as coníferas são hoje o maior grupo vivo, aparecendo distribuídas principalmente nas regiões montanhosas e de clima temperado do hemisfério norte e sul. No Brasil, devido às condições climáticas, apenas quatro espécies são nativas.

   Mapa da Trilha

A maioria das Gimnospermas são árvores sempre verdes, ou seja, não perdem as folhas de forma concentrada em um período do ano. São cultivadas pelo seu grande efeito ornamental e utilidade de produtos como madeira, resinas, e outros utilizados na alimentação. Com exceção de algumas espécies, as Gimnospermas possuem forma piramidal, tronco sem ramificação basal, folhas estreitas ou aciculiformes (em forma de agulha). As estruturas reprodutivas são sempre unissexuais, sendo as masculinas constituídas por estruturas foliares que carregam os sacos polínicos, geralmente dispostas em inflorescências do tipo cone ou estróbilo. As plantas florescem e produzem sementes durante muito tempo, chegando a permanecer com as estruturas reprodutivas, principalmente as femininas, por mais de um ano.

Homenagem: Essa série de livretos é dedicada ao Prof. Dr. HERMÓGENES DE FREITAS LEITÃO FILHO (in memoriam), que sempre apoiou esse Projeto, baseado na sua convicção de que o principal papel do pesquisador é a geração de dados e a formação de pessoas que contribuam para melhoria da qualidade ambiental.

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