Embora o grupo botânico do ginkgo já tenha sido constituido de um grande número de espécies, ocupando grandes áreas naturais em eras geológicas passadas, hoje resta apenas esta espécie do grupo, estando as demais extintas. Assim, é de grande interesse botânico ornamental. Com árvores altas e abundantemente ramificadas, é de fácil reconhecimento pelas suas peculiares folhas em forma de leque, verdes a princípio, tornando-se amareladas antes de caírem no início do inverno.
O ginkgo floresce na primavera (após o lançamento das folhas novas), e é uma planta dióica, tendo os cones femininos e masculinos em plantas distintas. Os exemplares masculinos são mais esbeltos, com a copa cônica, e os femininos são representados por árvores de ramos mais estendidos lateralmente e copa mais larga. A maioria das árvores cultivadas são masculinas, porque as sementes que as árvores femininas produzem possuem odor desagradável. 

ORIGEM E USO 

Nativa da China, é muito tolerante à poluição. Pela sua beleza e curiosa folhagem, é muito cultivada nas avenidas e parques de grandes cidades do mundo, apesar da queda das folhas no inverno.

No Brasil, seu uso ainda não é muito frequente. No Oriente as sementes torradas são muito apreciadas na alimentação, e a madeira pode ser usada em artigos laqueados e pequenos objetos.