CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
Árvore de 25 a 50m de altura, dióica, com o tronco
cilíndrico, de casca grossa, cuja superfície se desprende
em placas cinzento-escuras. As árvores jovens tem a
copa cônica, e as adultas têm um formato característico
de taça. As folhas são simples, lanceoladas,
coriáceas, verde-escuras, com o ápice espinescente,
e medem de 3 a 6 cm de comprimento e de 4 a 10 mm de largura.
Os indivíduos masculinos tem as flores distribuídas
em cones terminais retos. Nos indivíduos femininos
as flores estão dispostas em cones (pinha) no ápice
dos ramos, protegidos por numerosas folhas muito próximas
umas das outras, cada cone com 10 a 150 sementes (pinhões).
O amadurecimento do pólen e a polinização geralmente
se efetuam em setembro, e as pinhas amadurecem em abril-maio.
ORIGEM
E USO
Nativo das regiões sul e sudeste do Brasil,
define uma unidade fitogeográfica (floresta umbrófila
mista ou floresta de araucária), na qual é a principal
responsável pela estrutura e fisionomia. Já
foi muito utilizada para exploração da madeira, o
pinho, mas em função da exploração irracional,
foi quase extinta, estando hoje sua exploração controlada
pelo IBAMA. Os pinheiros novos
são usados na composição de jardins e parques
de grandes dimensões, devido ao porte da planta. Os
pinhões fornecem alimento nutritivo, e sua madeira tem grande
potencial para produção de móveis, caixas,
instrumentos musicais e para fabricação de papel.
A resina extraída pode ser utilizada na fabricação
de produtos químicos.
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