PEROBA-ROSA |
Aspidosperma polyneuron Müll. Arg.
Sinonímia botânica: Aspidosperma
peroba Allemão ex Saldanha, Thyroma polyneura (Müll.
Arg.) Miers, Aspidosperma venosum Müll. Arg.
Família: APOCYNACEAE
Outros nomes comuns: peroba-amargosa, peroba-paulista,
peroba-açu.
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![]() Coloração vermelha-rosada, uniforme ou com manchas escuras, de superfície sem lustre e lisa, pesada, dura e muito durável. Muito usada na construção civil como vigas, caibros, assoalhos e escadas; em obras externas como postes e dormentes; na confecção de móveis pesados, carrocerias, vagões e em contruções navais
Espécie secundária tardia. Ocorre em matas da América do Sul, principalmente no Brasil, desde a Bahia até o Paraná, chegando à Argentina, Paraguai e Peru. Muito comum nas matas de planalto brasileiras e também em capoeirões velhos.
15 a 30 m de altura. Tronco e ramos de casca acinzentada, com tecido protetor, de espessura variável (súber) e profundamente sulcada longitudinalmente. Ramos e folhas com látex branco. Folhas simples, alternas, obovadas a elíptico-oblongas, brilhantes na face superior, nervura central saliente e nervuras secundárias e terciárias proeminentes em ambas as faces, 5-14 cm de comprimento. Flores pequenas e brancas. Fruto folículo, castanho, oblongo a obovado, com lenticelas, seco, deiscente, com cerca de 4 cm de comprimento. Sementes de asa membranácea e parda. Das perobas descritas na trilha, esta é a que possui os frutos menores. Floração:
outubro a dezembro.
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