JACARANDÁ-DA-BAHIA
Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth.
Sinonímia botânica: Pterocarpus niger Vell,
Família: FABACEAE (LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE)
Outros nomes comuns: cabiúna, pau-preto, graúna, jacarandá-preto.
 
 
 
CARACTERÍSTICAS E USOS DA MADEIRA 

Coloração parda-escura-arroxeada com listras pretas, superfície lisa ao tato, irregularmente lustrosa, pesada, dura, resistente e de longa durabilidade em ambiente natural.  Muito usada no passado, na confecção de móveis de luxo, objetos decorativos e instrumentos musicais.  Foi a mais valiosa das madeiras nacionais, mundialmente conhecida na fabricação de pianos, estando hoje quase extinta devido a exploração sem limites.  Pela sua raridade é utilizada atualmente no paisagismo. 

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA 

Espécie decídua, secundária tardia.  Ocorre do sul da Bahia até São Paulo, nas formações florestais do complexo atlântico. 

CARACTERÍSTICAS GERAIS 

12 a 25 m de altura.  Casca fina, pardo-acinzentada, que se descama em placas longitudinais, aparecendo a madeira avermelhada-escura.  Folhas compostas, imparipinadas, folíolos oblongos, pilosos quando novos e depois tornam-se glabros.  Flores pequenas, violáceas e perfumadas.  Fruto sâmara, oblongo, com pedicelo longo, glabro, com venação reticulada, indeiscente, com sementes achatadas, negras e lisas. 

Floração:  janeiro a fevereiro. 
Frutificação: março a agosto.