CUIETÊ
Crescentia cujete L.
Sinon.: Crescentia acuminata Kunth, Crescentia 
cuneifolia Gardner,Crescentia plectantha Miers,
Crescentia spathulata Miers
Família: BIGNONIACEAE
Outros nomes comuns: cuja, cabaceira,
cuitereira, árvore-de-cuia.
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
Árvore com até 16 m de altura. Tronco e galhos tortuosos, com casca de coloração acinzentada. Folhas simples, alternas, concentradas em grupos no ápice dos ramos, oblanceolado-cuneadas ou espatuladas, acuminadas, glabras ou ligeiramente pilosas nas nervuras da face inferior, com até 21 cm de comprimento. Imflorescência única ou com 2 flores reunidas ao longo dos ramos, tubulosas, grandes e muito vistosas, com pétalas amareladas. Fruto globoso, com até 25 cm de diâmetro, com epicarpo verde, flexível e, endocarpo lenhoso e resistente. 

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIAS 

Espécie originária da América Central. No Brasil, ocorre desde a Amazônia até a região sudeste, onde foi introduzida para cultivo. 

 

USOS POPULARES 

O fruto possui propriedades terapêuticas, mas é preciso muito cuidado no seu uso, pois também pode ser tóxico. O decocto e o extrato da casca são muito eficazes no tratamento da inflamação do intestino e contra o acúmulo anormal de líquidos no corpo. A polpa, quando verde, é corrosiva e usada no tratamento de doenças respiratórias, e quando madura, é abortiva. De seus frutos também se pode obter tinturas, além de cuias, muito usadas como vasilhas. 

Flor: Outubro a maio 
Fruto: Julho a setembro