SABOEIRO
Sapindus saponaria L.
Sinon.: Sapindus indica Pir., Sapindus marginatus
Wild., Cupania saponaria Pers.
Família:  SAPINDACEAE
Outros nomes comuns: pau-de-sabão, saboneteiro,
sabão-de-macaco, sabonete-de-soldado, jequitinhaçu,
fruta-de-sabão, sabão-de-soldado
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 

Árvore de 4 a 9 m de altura. Ramos jovens com pilosidade curta, esbranquiçados, glabros quando velhos, castanho-estriados, com lenticelas. Folhas alternas compostas, imparipinadas, pecioladas; com 7 a 9 folíolos, curto peciolados, oblongo-lanceolados, ápice agudo, membranáceos, apresentando a face inferior mais pálida, com poucos pelos curtos e com nervuras proeminentes; face superior glabra, brilhante. Inflorescências em panículas terminais, com muitas flores curto-pediceladas, brancas e pequeas. Frutos com carpelos individualizados, formam um fruto multigloboso, amarelados quando maduros, com cerca de 2 cm de comprimento. Sementes globulosas não ariladas, pretas e duras. 

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIAS 
 
Espécie originária da América tropical e subtropical. No Brasil ocorre desde o Pará até o Rio Grande do Sul. 

USOS POPULARES 

A casca, a raiz e o fruto são utilizados na medicina popular como calmante, adstringente, diurético, expectorante, tônico, depurativo do sangue e contra a tosse. Os frutos servem para a lavagem de roupas, por possuirem saponina (substância com propriedades similares às do sabão). Além disto, é utilizada na arborização urbana. 

Flor: Maio a junho 
Fruto: Julho a dezembro