Sinon.: Sarcotheca bahiensis Turcz,
Schinus antiarthriticus Mart.
ex March., Schinus weinmanniifolius
Mart.,Schinus chichita Spreng.
Família: ANACARDIACEAE
Outros nomes: aroeira-vermelha, aroeira-mansa,
fruta-de-cotia,
fruta-de-sabia, pimenteira-do-peru, coraciba.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Árvore de 3
a 6 m de altura, podendo chegar até 15 m de altura. Tronco
com casca de coloração acinzentada, lisa, com fissuras
estreitas e longitudinais. Folhas compostas, imparipidadas, membranáceas,
verde-escuras, pecíolo com pequena asa lateral; com 9 a 11
folíolos, sésseis, oblongo-elípticos, ápice
agudo, base assimétrica, nervura central proeminente na face
inferior, bordos serreados, com forte cheiro de manga. Flores com
pétalas brancas ou amareladas, glabras, numerosas, reunidas
em densas panículas terminais nos ramos. Fruto drupa, globosa,
de parede lisa e quebradiça, coloração avermelhada,
com uma só semente.
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS
E OCORRÊNCIAS
Espécie
perenifólia. Nativa do Brasil, Paraguai e Argentina. É
encontrada desde o Ceará até o Rio Grande do Sul,
sendo uma árvore típica das caatingas nordestinas.
Ocorre nos capões das florestas estacionais semideciduais,
frequente nas capoeiras das encostas, beiras de rios e nos campos,
como invasora de áreas abandonadas.
USOS
POPULARES
Os ramos são
utilizados em tratamentos das doenças das vias respiratórias
e urinárias. Usadas ainda como estimulantes dos órgãos
digestivos, moléstias da pele e debilidade dos membros em
geral. Da casca, produz-se tinta para tecidos. A árvore é
muito usada na arborização de ruas e a sua madeira
é transformada em esteios, lenhas e mourões, devido
a densidade e durabilidade elevadas. É comum algumas pessoas
apresentarem alergia a esta planta (folhas ou flores).
Flor:
Dezembro a março
Fruto: Maio a junho
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