MULUNGU
Erythrina mulungu Mart. ex Benth.
Sinon.: Corallodendrum mulungu Kuntze.
Família: FABACEAE (LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE)
Nomes comuns: suinã, amansa-senhor, capa-homem,
canivete, bico-de-papagaio, murungu, sapatinho-de-judeu,
sananduva, corticeira, eritrina.
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 

Árvore de 10 a 17 m de altura. Tronco retilíneo, revestido por casca grossa, com fissuras longitudinais, ramos aculeados, com áculeos tringulares, compressos. Folhas compostas, trifoliadas, sustentadas por pecíolo de 4 a 10 cm de comprimento; folíolo central quase orbicular, os laterais elitícos-oblongos, glabros, coriáceos, 7 a 10 cm de comprimento por 5 a 8 cm de largura. Inflorescências numerosas, em cacho, muito atraentes, com flores alaranjadas até avermelhadas, abundantes. Fruto tipo legumes, achatado, com sementes de coloração acastanhada, presas a parede do fruto. 

OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIAS 

Espécie decídua. Ocorre desde o Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, na floresta estacional semidecidual da bacia da Paraná. 

 

USOS POPULARES 

A casca do caule possui propriedades medicianis contra a tosse e a insônia. Apresenta-se como um hipnótico e sedativo de ação suave, acalma o sistema nervoso, combatendo a histeria. Usado nas dores reumáticas, nas afecções hepáticas, nevralgias crônicas, asma, coqueluche. Árvore bastante empregada na arborização de parques e jardins pela beleza de seu porte e de suas flores. 

Flor: Junho a setembro, com a planta despida de folhas. 
Fruto: Setembro a outubro