Sinon.: Tecoma ipe Mart ex K. Shum.,
Tecoma avellanedae
(Lorentz ex. Griseb.) Spreng., Handroanthus
avellanedae
(Loretz ex. Griseb.) Mattos, Tabebuia ipe
(Mart.) Standl.
Família: BIGNONIACEAE
Nomes comuns: ipê-preto, ipê-roxo,
lapacho, peuva.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Árvore de até
30 m de altura. Tronco com casca relativamente lisa, acinzentada
e com sulcos longitudinais. Folhas compostas, palmadas, de 5 a 7
folíolos, ovais ou elípticos, membranáceos,
ápice aculminado, com bordos irregularmente serreados. A
inflorescência é uma panícula terminal, com
flores numerosas, adensadas, pubescentes e de coloração
rósea. Fruto do tipo cápsula, cilíndrica, alongada,
de 15 a 50 cm de comprimento, glabro e com sementes finas de asas
membranáceas.
OBSERVAÇÕES
ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIAS
Espécie decídua.
Ocorre desde o Amazonas até o Rio Grande do Sul. É
particularmente frequente nos estados de Mato Grosso do Sul, São
Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta estacional semidecidual
da bacia do Paraná.

USOS POPULARES
Esta espécie
tem grande fama devido ao decocto da entrecasca. Seu princípio
ativo (lapachol) tem produzido resultados evidentes no tratamento
de diabete, das úlceras gástricas e até em
algumas modalidades de câncer. Grande é se efeito analgésico
eliminando ou aliviando dores. É empregada até mesmo
em hospitais, na forma de extrato fluído, e, pó ou
em pomada. Apresenta também boas propriedades cicatrizantes.
Flor:
Maio a junho
Fruto: Setembro a outubro
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