CARACTERÍSTICAS GERAIS
Árvore de 2
a 20 m de altura. Tronco revestido por acúleos de base
arredondada e achatada em plantas adultas, com casca quase lisa,
na cor grisácea até marrom escura, que descama-se
nas árvores velhas. Folhas compostas, com pecíolos
canaliculados e alados, de 7 a 12 cm de comprimento; folíolos
elípticos, sésseis ápice obtuso, base atenuada,
venação obscura em ambas as faces. Inflorescências
axilares, em forma de espigas, com flores pequenas, numerosas, sésseis
e glabras. Frutos globosos, de 5 mm de comprimento, com numerosas
glandulas imperceptíveis na superfície exterior. Sementes
de coloração negro-brilhante.
OBSERVAÇÕES
ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIAS
Espécie pioneira.
Ocorre em todo o Brasil, nas formações florestais
do complexo atlântico, dstacando-se nas formações
campestres de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

USOS POPULARES
A casca tem
sabor amargo, possui propriedades de ser tônica e excitante.
É aromática e contém "xantophicrita", que é
uma substância amarga cristalina, a qual se atribuem virtudes
medicinais reconhecidas a planta como oftálmica e útil
contra o corrimento dos ouvidos e dor de dente. As mesmas propriedades
são atribuídas ao suco das folhas e araiz, que a pó
é util contra mordidas de cobras.
Flor:
Quase o ano inteiro, principalmente de setembro a fevereiro.
Fruto: A partir de fevereiro
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