Palmeiras I
Pupunha
Bactris gasipae Kunth ex H. B. K.
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Sinon.:Guilielma gasipae (Kunth ex
H.B.K.) L. Bayles,
Guilielma speciosa Mart., Bactris speciosa
(Mart.) Karst.
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Palmeira originária
das Américas Central e Sul. No Brasil, é conhecida por
PUPUNHEIRA, PIRAJÁ-PUPUNHA E PUPUNHA-MARAJÁ, sendo característica
da região Amazônica. Apresenta variação
quanto ao número de estipes, às vezes um só,
geralmente alguns ou muitos, de até 12 m de altura e de 15
a 20 cm de diâmetro (DAP), cilíndrico, anelados e com
espinhos pretos e fortes. Há grande variação
quanto à presença de espinhos, existindo plantas completamente
desprovidas dos mesmos devido ao melhoramento, como no caso do presente
exemplar.
Suas
folhas são pinadas, de 2 a 3 m de comprimento e de coloração
verde-clara, os folíolos apresentam o terço final pendente,
podendo ou não apresentar espinhos menores, em ambos os lados.
A inflorescência
é infrafoliar, com cerca de 50 cm de comprimento, podendo ter
espata espinhosa ou não, e suas flores são de coloração
creme. Os frutos são ovóides, amarelo-avermelhado, nutritivos
e muito procurados por várias espécies de animais. Floresce
o ano inteiro, com maior intensidade entre os meses de agosto e dezembro.
A
maturação dos frutos ocorre de dezembro a julho.
No
parque, os indivíduos dessa espécie ainda não
floresceram, por serem jovens.
Esta palmeira monóica,
de grande valor paisagístico, tem sido muito cultivada para
extração de palmito. Seu estipe pode ser empregado na
confecção de bengalas e os frutos são usados
na fabricação de farinhas ou consumidos após
o cozimento. |
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